Segurança Pública -Conseg
31 de August de 2009
Movimentos sociais discutem alternativas para a segurança pública
Diversidade e integração são as palavras que resumem o ambiente nas salas, auditórios e corredores do Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, onde até domingo (30) acontece a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg). Representantes de movimentos sociais, religiosos, de gênero e da segurança pública convivem em harmonia a procura de alternativas para a construção de uma política de segurança pública mais eficiente.
Um deles é Renildo Barbosa, da associação ProHomo, que luta pelos direitos de gays, lésbicas, travestis, transexuais e transgêneros. Enquanto aguardava o início das atividades de um dos grupos de trabalho da conferência, ele apontou suas expectativas com a Conseg: Que as propostas saiam do plano político e sejam efetivamente implantadas. Segundo Renildo, a homofobia nas corporações policiais é uma triste realidade que precisa ser mudada. Os gays, travestis e afins precisam ter seus direitos respeitados pela polícia, disse ele, que veio de Salvador para
representar a sociedade civil na Conseg. A travesti Walquiria La Roche, de Belo Horizonte, considera a oportunidade um avanço para o Estado brasileiro. Como disse o presidente Lula ontem na abertura (da Conseg), é um momento único para o país,
lembrou. Segundo ela, é a sociedade civil, vítima da violência, que pode ajudar o governo a enfrentar os problemas relativos à segurança pública.
Também da capital mineira, Dikota Djanganga, representante do movimento negro, cobrou mais respeito das autoridades de segurança às diferentes orientações religiosas no país. Os representantes do movimento Hip Hop na Conseg são unânimes na defesa de uma integração maior entre os governos federal, estadual e municipal na questão do enfrentamento à violência. Para Paulo Sérgio de Souza, de Juiz de Fora, as providências não devem partir só da área de segurança pública. Ele defendeu ainda
a aplicação em maior intensidade das ações bem sucedidas do Pronasci - Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Paulo cita como exemplo o Território de Paz, que tem contribuído para a redução da criminalidade nos estados onde já foram implantados; Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Lamartine Silva, representante do grupo do Piauí, apóia o desenvolvimento de projeto sociais de prevenção, um dos principais pilares do Pronasci. A sociedade não quer mais armas para as polícias. Quer prevenção, completou. Investir em políticas de prevenção, sem esquecer da repressão qualificada quando necessário, é justamente
um dos pilares do Pronasci.
Direitos Humanos - Policial militar de Porto Alegre, Valdemar Vargas defende a unificação de procedimentos nas polícias de todo o país; do material usado à capitação dos profissionais. Ele pediu um treinamento com mais foco nos
direitos humanos, para que os diversos segmentos da sociedade sejam respeitados.
Fonte: Ministério da Justiça
Portal Segurança com Cidadania
AINDA EXISTEM PESSOAS QUE NÃO ENTENDERAM O QUANTO O SER HUMANO É "INSIGNIFICANTE" DIANTE A GRANDIOSIDADE DO PODER DA NATUREZA - Carlos Cordeiro Mariano "Faça do Pedal uma Aventura! Nos vemos: Pedalando por Aí"
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