quarta-feira, 9 de julho de 2014

Obras de Recuperação e Preservação do Ambiente Natural

Desde o início do ano de 2014 foram envidados esforços no sentido de Recuperar e Preservar o ambiente natural degradado na Chácara Santa Luzia. A degradação natural se deu em face das fortes chuvas ocorridas nos meses de Maio e Junho deste ano, além daquelas decorrentes da deposição natural de materiais (folhas secas das árvores, particulados da superfície do solo) carreados pelas águas das chuvas, advindos das partes altas da chácara para os cursos d´água e nascentes existentes nos fundos "partes baixas" do local. A implementação dos trabalhos de recuperação e a execução das obras fora realizado pelo GILMAR (esposo da Proprietária da chácara) e pelas pessoas que convivem no local, a Senhora Luzia Cordeiro Mariano (Proprietária), Senhor Antonio (Morador), Juninho (Morador) e outros que por ali viveram, ou de uma forma ou outra Colaboraram, por meio de incentivos e recursos, nesse caso Eu e minha Esposa estamos incluídos. As obras consistiram em: Limpeza no entorno dos cursos de água e nascentes; Limpeza do leito natural dos cursos de água assoreados (retirada de folhas, excesso de terra, galhos, etc); construção de barreiras de contenção de água e retenção de folhas e outros materiais lixiviados (oriúndos do bosque natural existente); construção de barragens de contenção (uso de material que seria descartado no meio natural, principalmente pneus velhos); construção de dissipadores de energia, com vista a redução do impacto das águas no meio natural para sua dispersão na microbacia hidrográfica (evitando erosões); construção de obras de engenharia para transposição das águas da primeira para a segunda e, para a terceira lagoa existente; execução de obras para preservação e recuperação das nascentes (uso de rochas basálticas com cobertura de cimento e canos de pvc para permitir a percolação das águas advindas do lençol freático permitindo sua expulsão para o meio natural); obras de arquitetura para a manutenção das belezas naturais, e ainda, para a majoração visual das riquezas dos recursos naturais existentes. Vejamos as imagens do local. Parabéns à todos os envolvidos na execução das obras. Com toda a certeza o Ambiente Natural ganhou com o desempenho, a dedicação e o trabalho de todos os participantes, principalmente do GILMAR.

Copa do Mundo 2014

Somos sabedores que nossa população possui "memória curta", as lembranças que permanecem são apenas as recentes. Caso a Seleção fosse campeã da Copa do mundo, todo o caos político em que vivemos seria esquecido, a vitória seria atribuída aos esforços da atual equipe "política dominadora" e haveria o risco de uma reeleição. Graças à derrota para a Alemanha, os problemas vividos pela sociedade brasileira voltam à tona e, dessa forma, estarão presentes na memória de cada cidadão brasileiro na hora do pleito eleitoral. Quem sabe assim boa parcela dos "corruptos" sejam extirpados do comando dessa nação. Parabéns Seleção brasileira por ter-nos proporcionado o retorno à realidade.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Resgatando a Soberania do povo Brasileiro

R E P A S S A N D O...Mensagem recebida via E-Mail (conteúdo em inteiro teor) PARA A MAÇONARIA VIR A PÚBLICO COM UM MANIFESTO DESSE, É SINAL QUE A COISA VAI FICAR PRETA: Manifesto da Maçonaria admin post on fevereiro 26th, 2014 LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22 ORIENTE DE SÃO JOAQUIM-SC, FILIADA AO G.O.S.C Agora o governo corrupto e tirânico do PT conseguiu motivo para ficar preocupado. A partir do momento em que a maçonaria começa a veicular manifestos como este, é porque nas sombras está sendo tramada um revolução que fará rolarem milhares de cabeças de corruptos por este país afora. Esta é a mais poderosa força do mundo e contra a força não há resistência. Aguardem. Independentemente de crenças ou religiões, acredito que todos deveriam ler, refletir e…AGIR! ESTA MENSAGEM DEVE SER DIVULGADA PARA TODOS OS BRASILEIROS LIVRES E DE BONS COSTUMES, E TAMBÉM, A TODOS OS PROFANOS, POIS, É CLARA E VERDADEIRA. Vivemos um dos momentos mais difíceis de nossa história. O povo está sendo mantido na ignorância e sustentado por um esquema que alimenta com migalhas a miséria gerada por essa mesma ignorância. A tirania mudou sua face. Já não encontramos os tiranos do passado que com sua brutalidade aniquilavam as cabeças pensantes, cortando o pescoço. Os tiranos de hoje saqueiam a Pátria e degolam as cabeças de outra forma. A tirania se mostra pela corrupção que impera em todos os níveis. Encontramos mais viva do que nunca as palavras do Imperador Romano Vespasiano que na construção do Grande Coliseu disse: “DAI PÃO E CIRCO PARA O POVO”. Esse grande circo acontece todos os dias diante de nossos olhos, especialmente sob a influência da televisão, que dá ao povo essa fartura de “pão” e de “circo”. Quando pensamos que a fartura acaba, surgem mais opções. Agora vemos a Pátria sendo saqueada para a construção de monumentais estádios de futebol, atualmente chamados de arenas, nos moldes do que era o Coliseu, uma arena. Enquanto isso os hospitais estão falidos, arruinados, caindo aos pedaços. Brasileiros morrem nas filas e nos corredores desses hospitais; já outros filhos da Pátria morrem pelas mãos de bandidos inescrupulosos que se sentem impunes diante de um Estado inoperante, ineficiente e absolutamente corrompido. Saúde não existe, educação não há, segurança, muito menos. Porém, a construção dos “circos” continua ! Mas o pão e o circo também vêm dos “Big Brothers” das “Fazendas”, das novelas que de tudo mostram, menos verdadeiros valores e virtudes pessoais. Quanto mais circo, mais pão ao povo. E o mais triste é que o povo, mantido na ignorância, é disso que mais gosta. Nas tardes, manhãs e noites, não faltam essas opções de “lazer”. O Coliseu está entre nós. O circo está entre nós. Já o pão, esse vem do bolsa isto, do bolsa aquilo, mantendo o povo dependente do esquema subtraindo-lhe a dignidade e a capacidade de conquistar melhores condições de vida com base em suas qualidades, em seus méritos, em suas virtudes. Agora, o circo se arma em torno do absurdo que se coloca à população de que o problema de saúde é culpa dos médicos. Iludem e enganam o povo, pois fazem cair no esquecimento o fato de que o problema de saúde no Brasil é estrutural, pois o cidadão peregrina sem encontrar um lugar digno,nem mesmo para morrer. Então, absurdamente, em desrespeito aos filhos da Pátria, são capazes de abrir as portas para profissionais estrangeiros, alguns poucos não cubanos. Os tiranos têm a audácia de repassar R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões) mensais que são sangrados dos cofres públicos para sustentar um outro governo falido e também tirano, o cubano; um dinheiro sem controle e sem fiscalização. Os pobres profissionais que de lá vêm, não têm culpa. É um povo sem liberdade, sem direito de expressão, escravo da tirania. Esses médicos recebem migalhas daquele governo. Mal conseguem sustentar a si e a seus familiares. Os R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões) que serão mensalmente enviados para Cuba solucionariam o problema de inúmeros pequenos hospitais pelo interior deste País. Mas não é a isto que ele servirá. Nós estamos a financiar um trabalho explorado, escravizado, de profissionais que não têm asseguradas as mínimas condições de dignidade de pessoa humana, porque simplesmente não são homens livres. E nós, brasileiros, devemos nos envergonhar de tudo isto, porque estamos sendo responsáveis e coniventes por sustentar todo esse esquema, todos esses vícios, comportando-nos de maneira absolutamente inerte. Esses governantes, que tanto criticam o trabalho escravo, também não esclarecem à população o fato de um médico brasileiro receber o mísero valor de R$ 2,00 por uma consulta pelo SUS. Do valor global anual que recebem, ainda é descontado o Imposto de Renda, através de uma escorchante tributação sobre o serviço prestado, que pode chegar ao percentual de 27,5%. Em atitude oposta, remuneram aqueles que não são filhos da Pátria, os estrangeiros, com o valor de R$ 10.000,00 mensais por profissional, cabos eleitorais desses governantes. Profissionais da saúde no Brasil, servidores públicos de carreira, à beira da aposentadoria, com dedicação de uma vida inteira, receberão quando da aposentadoria metade do valor pago ao estrangeiro. Não podemos aceitar a armação desse circo, em cujo picadeiro o povo brasileiro é o palhaço ! A Maçonaria foi a grande responsável por movimentos históricos e por gritos de liberdade em defesa da dignidade do homem. Foi por Maçons que se deu o grito de Independência do Brasil, da Proclamação da República, da Abolição da Escravatura. Foi por Maçons que se deu o brado da Revolução Farroupilha. E o que está fazendo a Maçonaria de hoje ao ver o circo armado, com a distribuição de um pão arruinado pelo vício que sustenta essa miséria intelectual ? Não podemos ficar calados e inertes ! A Maçonaria, guardiã da liberdade, da igualdade e da fraternidade, valores que devem imperar entre todos os povos, precisa reagir, precisa revitalizar seu grito, seu brado para a libertação do povo. Esse é o nosso dever, pois do contrário não passaremos de semente estéril, jogada na terra apenas para apodrecer e não para germinar. A Loja Maçônica Acácia das Neves incita a todos os Irmãos: para que desencadeemos um movimento de mudança, de inconformismo, fazendo ecoar de forma organizada, a todas as Lojas e os Maçons desta Pátria, o nosso dever de cumprir e fazer cumprir a nossa missão de levantar Templos à virtude e de cavar masmorras aos vícios ! Fraternalmente, Alaor Francisco Tissot Grão-Mestre – GOSC Fonte: mensagem recebida via e-mail em 22 de maio de 2014.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Estado de Alagoas - Faixa Litorânea

Inúmeras são as oportunidades a disposição de Turistas e aos amantes da natureza na Faixa Litorânea de Alagoas, dentre elas se destacam: Belezas naturais "Praias paradisíacas, formações rochosas, barreira de corais, lagoas, lagos e mar"; Passeios de Barcos, Buggs, Vans e ônibus, a pé, enfim; Degustação de culinária local "frutos do mar, buchada de bode, sorvete de rapadura, cachaças típicas, dentre outros"; Compras de produtos típicos do local "artesanato" e também importados da China "definitivamente invadiram o planeta"; Construções peculiares do local "casas com paredes de barro com cobertura de sapé e outras folhas de coqueirais". O passeio, definitivamente vale a pena.

Passeio em Alagoas "Falésias - Praia do Gunga"

Exuberância natural produzida pelas formações rochosas "agregado de minerais"

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Cidades se reúnem para lidar com as mudanças climáticas

Líderes de grandes metrópoles estão na África do Sul para encontro do C40 com o objetivo de compartilhar soluções urbanas para enfrentar o aquecimento global; prefeito do Rio de Janeiro é o novo presidente do grupo Em Seul, na Coreia do Sul, um programa voluntário que estimula os moradores a não saírem de carro através de recompensas reduziu o tráfego em 3,7%, melhorando a qualidade do ar na cidade. Em Berlim, na Alemanha, medidas de eficiência energética em edificações geraram uma economia de € 10,5 milhões, ou 26% dos custos de energia habituais. Essas são iniciativas que podem parecer insignificantes para reduzir as emissões globais e gases do efeito estufa, mas são justamente ações de pequena escala e fácil aplicação que são o foco do grupo conhecido como C40, que reúne algumas das maiores cidades do planeta, para combater os impactos das mudanças climáticas. O mais recente encontro do C40 começou nesta terça-feira (4) em Johanesburgo, na África do Sul , e tem como objetivo compartilhar e trocar experiência sobre ações climáticas que possam ser multiplicadas por todas as cidades. “Essa é a era das [medidas] pequenas e disseminadas. O grande está morto. Trata-se de colocar nas mãos das pessoas o poder de se adaptar para ser resiliente. Não se trata de infraestrutura concreta massiva. Não se trata de transportar água pela China de uma parte que tem água temporariamente para outra que não tem. Trata-se de possibilitar a resiliência local”, observou Leo Johnson, analista da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), parceira do C40. “O que queremos não são cidades inteligentes, mas cidadãos inteligentes. As cidades que prosperarão serão aquelas que desenvolverão melhor a capacidade de seus cidadãos, que atrairão os cidadãos mais capacitados e criativos e desenvolverão suas capacidades”, continuou Johnson. A reunião do C40, que dura até o dia 6, é a quinta do grupo, que foi fundado em 2005 pelo ex-prefeito de Londres Ken Livingstone com o objetivo de auxiliar os gestores das cidades a liderarem ações políticas e tecnológicas em nível local para enfrentar as consequências das mudanças climáticas, fazendo com que cada um compartilhasse seus êxitos e experiências. As 18 cidades que começaram o grupo logo se transformaram em 63, e hoje já realizaram juntas mais de cinco mil ações para enfrentar as mudanças climáticas. Nos próximos três dias, elas focarão seus debates em três linhas: cidades adaptáveis e resilientes, a construção de cidades habitáveis e o desenvolvimento socioeconômico de megacidades emergentes. Na agenda do encontro estão o lançamento de novos dados para o relatório Ação Climática em Megacidades 2.0, um discurso de Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e uma sessão extra que servirá para que os dirigentes relatem suas ações nas redes do C40. Figueres, que já está em Johanesburgo, ressaltou o papel fundamental que as cidades – que ocupam apenas 2% da massa de terra do planeta mas usam dois terços da energia mundial – têm no combate aos efeitos do aquecimento global, e também a vulnerabilidade que elas apresentam frente ao fenômeno, já que comportam a maior parte da população mundial e a maior parte delas se localiza perto de regiões costeiras, mais vulneráveis, já que devem sofrer com tempestades mais intensas e frequentes e com a elevação do nível do mar. “Cidades são um componente central da solução para as mudanças climáticas, já que mais da metade da população global vive em áreas urbanas, que produzem cerca de 80% das emissões relacionadas à energia. Muitos prefeitos e governadores já têm claro planos práticos para reduzir as emissões e aumentar a resiliência urbana. Bilhões de pessoas em cidades e regiões precisam compreender as muitas oportunidades da economia de baixo carbono, assim como a necessidade urgente de se preparar para os impactos inevitáveis das mudanças climáticas.” “À medida que nos aproximamos de 2015, agora é a hora para que os líderes das cidades interajam de forma mais eficaz com governos nacionais, para garantir a coerência desse planejamento e a colaboração na implementação de políticas e medidas climáticas. Apenas contribuindo acertadamente para a crescente onda de ações climáticas podemos atender às necessidades dos atuais cidadãos e às expectativas das gerações futuras.” Liderança brasileira O encontro também será o evento oficial em que Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, passará a presidência do C40 para Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro. Paes comentou que liderar o grupo será um enorme desafio. “Estou comprometido a continuar o grande trabalho que o prefeito Bloomberg já realizou e a desenvolver parcerias e iniciativas para promover o legado positivo que o C40 está criando a fim de combater as mudanças climáticas globais”, afirmou o prefeito do Rio de Janeiro. “Também aprecio a oportunidade de apresentar as lições valiosas que o Rio de Janeiro está aprendendo na corrida até as Olimpíadas de 2016. Com 70% da população mundial prevista para viver em áreas urbanas até 2050, nós como cidades estamos trabalhando com os prazos mais rigorosos a fim de preservar todos os nossos futuros”, acrescentou. Apesar de ter sido escolhido para liderar o C40, no Rio de Janeiro o mandato de Paes gera opiniões divididas, relata o jornal The New York Times, já que, enquanto o prefeito busca combater problemas no trânsito, construir escolas e integrar favelas, a cidade ainda enfrenta problemas antigos, como a desigualdade econômica e a corrupção. A população também reivindica ruas mais limpas e pavimentadas. O ex-prefeito de Nova York, por sua vez, foi nomeado enviado especial das Nações Unidas para Cidades e Mudanças Climáticas. Por suas ações durante seu mandato no C40 e na prefeitura de Nova York, Bloomberg foi elogiado, sendo chamado por Paes de “ambicioso e realista”. Em 2013, o ex-prefeito nova-iorquino gabou-se da qualidade do ar da cidade, que chegou aos melhores níveis dos últimos 50 anos, e da redução nas emissões de gases do efeito estufa (GEEs), que chegou a 19% desde 2005. Como enviado especial das Nações Unidas, Bloomberg que fazer com que as cidades tragam soluções concretas para a conferência climática que acontecerá em Nova York em 23 de setembro. Muitos países querem que esse próximo encontro seja o prazo final para que as nações industrializadas apresentem um plano de corte de emissões de GEEs para depois de 2020. “As cidades em todo o mundo estão agindo contra as mudanças climáticas, e as cidades do C40 estão liderando esse caminho. Como resultado, estamos tendo um impacto real e quantificável sobre as emissões de GEEs. Embora os governos nacionais convoquem conferências para discutir esse problema sério, as cidades do C40 se focam em ações – e nos passos específicos que podemos dar para proteger o planeta e desenvolver nossas cidades.” Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias5/noticia=736279

Aquecimento Global e a Influência Humana

31/01/2014 Ambiente Brasil O aquecimento do planeta é “inequívoco”, a influência humana no aumento da temperatura global é “clara”, e limitar os efeitos das mudanças climáticas vai requerer reduções “substanciais e sustentadas” das emissões de gases de efeito estufa. A conclusão é do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que divulgou nesta quinta-feira (30/01), em Genebra, a primeira parte do quinto relatório sobre o tema. Os cientistas do IPCC – que já foram premiados com o Nobel da Paz em 2007 – fizeram um apelo enfático para a redução de gases poluentes. “A continuidade das emissões vai continuar causando mudanças e aquecimento em todos os componentes do sistema climático”, afirmou Thomas Stocker, coordenador e principal autor da Parte 1 do quinto Relatório sobre Mudanças Climáticas, cuja versão preliminar já foi apresentada em setembro de 2013. O documento serviu de base durante a Conferência das Partes (COP) das Nações Unidas sobre o Clima em Varsóvia, na Polônia, no final do ano passado. Em 1500 páginas, cientistas de todo o mundo se debruçaram sobre as bases físicas das mudanças climáticas, apoiados em mais de 9 mil publicações científicas. “O relatório apresenta informações sobre o que muda no clima, os motivos para as mudanças e como ele vai mudar no futuro”, disse Stocker. Correções – A versão final divulgada nesta quinta é um texto revisado e editado e não tem muitas mudanças em relação ao documento apresentado em setembro do ano passado, que elevou o alerta pelo aquecimento global e destacou a influência da ação humana no processo. “A influência humana no clima é clara”, afirma o texto. “Ela foi detectada no aquecimento da atmosfera e dos oceanos, nas mudanças nos ciclos globais de precipitação, e nas mudanças de alguns extremos no clima.” Segundo o IPCC, desde a década de 1950, muitas das mudanças observadas no clima não tiveram precedentes nas décadas de milênios anteriores. “A atmosfera e os oceanos estão mais quentes, o volume de neve e de gelo diminuíram, os níveis dos oceanos subiram e a concentração de gases poluentes aumentou”, diz um resumo do documento. “Cada uma das últimas três décadas foi sucessivamente mais quente na superfície terrestre que qualquer década desde 1850. No hemisfério norte, o período entre 1983 e 2012 provavelmente foi o intervalo de 30 anos mais quente dos últimos 800 anos”, prossegue. Aquecimento dos oceanos – O grupo de cientistas também lembra que o aquecimento dos oceanos domina o aumento de energia acumulada no sistema climático, e que os mares são responsáveis por mais de 90% da energia acumulada entre 1971 e 2010. “É praticamente certo que o oceano superior (até 700m de profundidade) aqueceu neste período, enquanto é apenas provável que tenha acontecido o mesmo entre 1870 e 1970″, diz o relatório. O nível dos mares também aumentou mais desde meados do século 20 que durante os dois milênios anteriores, segundo estima o IPCC. Entre 1901 e 2010, o nível médio dos oceanos teria aumentado cerca de 20 centímetros, diz o documento. As concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e protóxido de nitrogênio (conhecido como gás hilariante) aumentaram, principalmente por causa da ação humana. Tais aumentos se devem especialmente às emissões oriundas de combustíveis fósseis. Os oceanos, por exemplo, sofrem acidificação por absorver uma parte do CO2 emitido. Futuro sombrio – A temperatura global deverá ultrapassar 1,5ºC até o final deste século em comparação com níveis estimados entre 1850 e 1900. O aquecimento global também deverá continuar além de 2100, mas não será uniforme, dizem os cientistas do clima. As mudanças nos ciclos da água no mundo também não serão homogêneos neste século, e o contraste entre regiões secas e úmidas e regiões de seca e de chuvas deverá aumentar. O resumo do texto ainda constata que a acumulação de emissões de CO2 deverá ser determinante para o aquecimento global no final do século 21 e adiante. “A maioria dos efeitos das mudanças climáticas deverão perdurar por vários séculos, mesmo com o fim das emissões.” Até outubro, o IPCC ainda vai publicar mais duas partes do relatório e também um documento final. A segunda parte será divulgada em março, no Japão, e detalhará os impactos, a adaptação e a vulnerabilidade a mudanças climáticas. Em abril, Berlim será palco das conclusões do IPCC sobre mitigação. (Fonte: Terra) acessado em: http://campus2.funiber.org/mod/forum/discuss.php?d=51260

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Justiça autoriza Polícia Militar a fazer trabalho da Polícia Civil no RN Portaria traz autorização para quatro cidades da região Oeste do estado. Determinação é assinada por juiz designado para Comarca de São Miguel.

Policiais militares de quatro cidades da região Oeste do Rio Grande do Norte foram autorizados pela Justiça a realizar o trabalho da polícia judiciária. Uma portaria publicada na última sexta-feira (30) na Comarca de São Miguel autoriza a PM a lavrar autos de prisão em flagrante e termos circunstanciados de ocorrência (TCOs). A determinação vale até a retomada dos serviços prestados por escrivães, delegados e policiais civis, atualmente paralisados pela greve das categorias no estado. Além de São Miguel, a portaria se estende aos municípios de Coronel João Pessoa, Venha Ver e Doutor Severiano. Com o atendimento restrito às delegacias de plantão de Natal e Mossoró em razão da greve, os policiais militares afirmam não ter condição de viajar sem comprometer a segurança na cidade. São Miguel fica a 444 quilômetros da capital e 190 quilômetros de Mossoró. O coronel Romualdo Borges Farias, responsável pelo comando da PM em 32 cidades da região, explica que além de desguarnecer os municípios, a corporação também enfrenta dificuldades com a falta de combustível. A portaria é assinada pelo juiz Felipe Barros, que foi designado para a Comarca de São Miguel. O magistrado explica que usou a consciência para tomar a decisão. “Como juiz e cidadão me vi compelido a tomar essa atitude drástica. O que vem acontecendo é um constrangimento sem tamanho”, afirma Barros, em referência às dificuldades que a Polícia Militar das cidades vem encontrando para realizar os flagrantes. Em São Miguel, o pelotão da PM só possui um carro e quatro policiais trabalhando diariamente. “O efetivo é pouco, mas na medida do possível estávamos fazendo o trabalho. Agora quando precisamos fazer o flagrante em Mossoró, deslocamos o carro e pelo menos dois policiais. Além disso, o combustível só possibilita uma viagem de ida e volta”, relata o subtenente Manoel Pedro da Silva, comandante do pelotão. Antes da portaria ser publicada, uma audiência pública foi promovida em São Miguel para discutir a situação, na qual a PM da cidade garantiu ter condições de assumir o encargo da Polícia Civil. Para o subtenente Pedro, a mudança vai amenizar os problemas do deslocamento de carro e policiais. Os autos de flagrante e TCOs serão realizados no prédio do pelotão da cidade. Até o momento nenhum flagrante foi feito nas quatro cidades cobertas pela decisão. ‘Direito dos cidadãos’ Apesar de não mencionar a greve da Polícia Civil na portaria, o juiz acredita que a paralisação dos serviços não resguarda os direitos da população. “Reconheço que a Polícia Civil trabalha em situação complicada, mas não acho razoável disponibilizar apenas Natal e Mossoró no estado inteiro para a realização de flagrantes. Visualizei o direito dos cidadãos”, opina. Na portaria, Felipe Barros argumenta que a segurança pública deve funcionar como um sistema. “Não depende de apenas um fator”, reforça. O juiz lembra na portaria que “sem o cumprimento dos prazos e encaminhamentos de pessoas detidas em estado de flagrante, criminosos poderão sumariamente ser postos em liberdade, agravando o quadro de insegurança pública”. Questionado sobre a portaria, o delegado geral da Polícia Civil do RN, Ricardo Sérgio, se limitou a dizer que não cabe a ele falar sobre decisões judiciais. “Isso é responsabilidade do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte”, afirmou ao G1. Fonte: http://www.policialbr.com/justica-autoriza-pm-fazer-trabalho-da-pc/

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Justificativa para implantar rodízio de policiais é infundada, diz Gaeco

O coordenador estadual do Grupo Especial de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, rebateu nesta sexta-feira (20) os argumentos da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) sobre a implantação de um rodízio de policiais civis e militares, cedidos pela Sesp ao Gaeco, órgão ligado ao Ministério Público do Paraná que, entre outras coisas, realiza o controle externo das forças policiais. A polêmica - surgida após a Operação Vortex, comandada pelo Gaeco e que desmantelou um esquema de corrupção na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba - agravou, segundo o próprio Batisti, uma crise que já havia entre as duas instituições. INFOGRÁFICO: Entenda como funciona o Gaeco Substituição de policiais não é adotada em SC “Eu insisto em dizer que a situação de instabilidade ou crise recrudesceu [tornou-se mais intensa] com a operação, porque, coincidentemente, na segunda-feira (26) fomos informados de que o comando havia passado ordem para recolher policiais, ordem transmutada depois para quem tem mais de 2 anos [de Gaeco]”, observou. Segundo o procurador, o Ministério Público não abre mão das indicações de policiais civis e militares que compõem o grupo no estado. O posicionamento é referente à ordem da Sesp para que haja a troca de militares membros do Gaeco ainda neste ano. “Isso [indicação dos policiais feita pela Sesp] contraria o interesse na eficácia do serviço”, definiu Batisti em entrevista coletiva na sede do Gaeco, em Londrina. Argumentos Batisti rebateu os argumentos da Sesp sobre a necessidade de rodízio entre os membros do Gaego. Conforme ele, o grupo conta com 62 agentes, entre policiais civis e militares, uma fração mínima do total de policiais em atividade hoje no estado – cerca de 18 mil. “Não conseguimos entender bem qual a importância de tanto se perder tempo em instabilizar esse trabalho quando falamos de uma fração. Como se eles inviabilizassem o trabalho da Polícia Militar. É só inquirir sobre isso que teremos uma resposta lógica”, pontuou. O coordenador afirmou ainda que a justificativa de que os policiais do Gaeco que saíssem do grupo disseminariam experiência em outras funções é infundada, já que na prática isso não ocorreria. Ele citou o caso de Londrina, onde três militares que deixaram o grupo ocupam hoje funções sem qualquer ligação com o serviço de inteligência. “Um deles está trabalhando como vigilante de uma unidade prisional, um na cavalaria e outro no Copom [central de chamadas da PM]”, comentou Batisti, ao enfatizar que a troca de policiais afeta o ritmo e as próprias investigações. “O recolhimento interrompe serviços de modo abrupto e prejudica a iniciação de novos procedimentos”. Ele lembra também que o decreto que criou o Gaeco não estabelece prazo certo para a substituição dos policiais. De qualquer forma, reforça, o desligamento ou desígnio de novos membros deve ficar a cargo do MP. “A questão essencial é que é o MP que está no fim desse trabalho, é quem vai sustentar a denúncia na justiça”, salienta. Substituição de policiais não é adotada em SC Katia Brembatti A troca periódica de policiais cedidos ao Ministério Público não é adotada em outros estados, como Santa Catarina. “Seria melhor fechar a unidade porque ficaria impossível de trabalhar”, afirma o coordenador do Gaeco de Joinville, procurador Assis Marciel Kretzer, ao ser questionado sobre o que aconteceria com o grupo de investigação caso todos os policiais fossem substituídos. Como há várias operações em curso, o procurador acredita que a substituição de agentes poderia atrasar os trabalhos. Na região onde atua, Kretzer conta com oito militares, três policiais civis e um delegado. “A maioria deles está há muitos anos”, conta. Ele destaca que há a necessidade de compatibilidade. A cessão do funcionário não tem prazo para acabar. Talvez o ideal fosse planejar esse rodízio, argumenta o coordenador do Gaeco em Joinville, para uma época oportuna, dando tempo para as investigações em curso. Ele enfatiza que não há registro na história de Santa Catarina de pedido de “devolução” de policiais cedidos ao Gaeco. Kretzer salienta que leva bastante tempo para que um agente se familiarize com a apuração necessária em operações especiais. “Dois anos é um intervalo de tempo muito curto para preparar um agente de investigação”, diz. Kretzer considera saudável que haja renovação, para que pessoas com mais disposição inicial se misturem a profissionais experientes. Contudo, ele pondera que a troca não pode ser intempestiva, autoritária e em tom de retaliação.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br//vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1404534&tit=Justificativa-para-implantar-rodizio-de-policiais-e-infundada-diz-Gaeco+-&utm_source=gmail&utm_medium=social&utm_campaign=plugin-social-addthis#.UiTFaO1RBWg.gmail

O futuro do licenciamento ambiental

Cidades, clima, Cadastro Ambiental Rural e unidades de conservação devem ser considerados. SOPHIA GEBRIM Os desafios e novos caminhos para gestão do licenciamento ambiental no Brasil foram destacados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na manhã desta quarta-feira (26/06) durante a abertura do Encontro Nacional sobre Licenciamento e Governança Ambiental: Novas Propostas para o Licenciamento Ambiental Brasileiro, promovido pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), em Brasília. O evento, que acontece até esta quinta-feira (27)06, no Centro de Convenções Brasil 21, reunirá contribuições do governo e sociedade para subsidiar proposta da Abema de marco legal do licenciamento ambiental e demandas socioambientais e econômicas para o desenvolvimento sustentável do país. Na abertura do encontro, a ministra listou quatro pontos prioritários que devem ser destacados na questão do licenciamento: cidades, clima, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e unidades de conservação. No item cidades, ressaltou o crescente aumento populacional e a organização territorial: “Esse é um debate global e longo, com consequências em todas as áreas, inclusive e ambiental e que deve ser modelado nas expectativas de um futuro próximo”. Já a questão climática, segundo a ministra destacou, vai além da atenção às mudanças climáticas, alcançando a incerteza na tomada de decisões na infraestrutura, área também fundamental para a construção da agenda de licenciamento. INTEGRAÇÃO Izabella também citou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), um dos desdobramentos da nova Lei Florestal. “Com um sistema que integrará informações municipais, estaduais e federais, teremos um cadastro ambiental completo, ágil e dinâmico, e quem em breve será disponibilizado aos produtores com o melhor que temos em tecnologia”, afirmou. Para ela, a implicação de uma base de dados completa, com dados de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente, entre outros, tem implicação direta com o licenciamento, além de contribuir na gestão da atividade. Após a abertura do encontro, a ministra proferiu a palestra O Aperfeiçoamento do Licenciamento Ambiental Brasileiro: a visão do Governo Federal. Segundo ela, devem ser discutidas alternativas tecnológicas para viabilizar o maior número de soluções para questões, que hoje, ainda são politizadas. “Vários aspectos, que hoje não são levados em conta na hora de fazer um licenciamento ambiental, devem ser priorizadas e levadas em consideração para o aprimoramento da atividade”, salientou. Para a ministra, hoje, a discussão em torno do licenciamento ambiental ganha novos contornos. “Vemos a necessidade de discutir claramente a agenda, de forma integrada, a partir de uma nova liguagem e visão horizontal, e não verticalizada, com vem sendo feito há anos”. Segundo Izabella, o tema é estratégico para integração de um novo modelo de gestão ambiental no Brasil, e merece que sejam listados prioridade e critérios de acordo com as necessidades de cada município e estado. Participaram ainda da abertura do Encontro Nacional sobre Licenciamento e Governança Ambiental, o presidente da Abema, Hélio Gurgel Cavalcanti, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, Eduardo Brandão Cavalcanti, e o presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anama), Pedro Wilson. Fonte: http://www.mma.gov.br/informma/item/9451-o-futuro-do-licenciamento-ambienta

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Re-ligar o ser humano à natureza

O crescimento demográfico mundial e as relações de produção capitalistas caracterizam um sério processo de degradação da natureza nas sociedades modernas. Por Elza Neffa* Com o crescimento demográfico mundial e com o desenvolvimento das forças produtivas, ocasionados pelas relações de produção capitalistas, os reversos da natureza tornaram-se mais sérios nas sociedades modernas. Na era industrial, o desenvolvimento antropossocial gerou maior incidência de destruição de matas e associações vegetais, de redução da fauna e de reservas hídricas, de empobrecimento e esterilização da terra, caracterizando um processo de degradação da natureza. Nos últimos séculos, uma ótica utilitarista avolumou-se ancorada na idéia de função econômica, ampliando a lógica capitalista como padrão de análise, seja em relação ao entendimento do crescimento demográfico, seja face aos recursos naturais e ao seu uso. Desta forma, o reconhecimento da lógica de mercado vem se impondo nas sociedades e qualificando de irracional todo o comportamento que não cria estratégias de otimização dos recursos naturais e maximização dos lucros. Com o modo de produção capitalista, o processo de produção material é cada vez mais guiado pelo processo de acumulação do capital, seguindo valores, códigos e representações daqueles que o detém, em detrimento do desenvolvimento humano. A busca da valorização do lucro acentua as representações orgânicas que separam o ser humano da natureza, numa ótica reducionista que pressupõe as forças naturais como um fator externo ao processo histórico. Essa visão, que atrela os indicadores sociais aos econômicos, fomenta uma postura arrogante no homem moderno, que se vê como centro ontológico do Universo, entendendo a realidade na razão direta de sua capacidade de dominar e manipular a natureza e os outros homens, separando a ciência do sagrado, o saber da sabedoria e trazendo o que Max Weber chama de “desencantamento do mundo”. Este olhar desencantado do mundo reduz a natureza à categoria de mercadoria, onde a floresta perde seus encantos para ser reduzida aos seus aspectos produtivos. A compreensão moderna de que o homem é tanto mais livre quanto mais ele domina o meio natural circunscreve-o à visão do Ser como mera objetividade e da natureza como um conjunto de objetos passíveis de manipulação para obtenção de produção e lucro. A cisão do real em duas instâncias: um sujeito, critério de medida de todas as coisas, e um objeto, com a função de servir ao ego em torno do qual gira, serve aos interesses da dominação e controle preconizados pela civilização moderna e contribui para o processo de alienação do que constitui a humanidade do homem, para a negação da realidade enquanto totalidade multidimensional e para a perda da unidade entre consciência religiosa e experiência cósmica, e finalmente à recusa de qualquer horizonte de transcendência. Ao analisar o lugar do homem no mundo, o filósofo francês Michel Serres, em sua obra O Contrato Natural, ressalta que a violência é menos resultado de uma ação individual do que coletiva. Evidencia que, em tempos de integração à terra através de atividades produtivas agrícolas, o sujeito desaparecia, dando lugar a uma imersão no estar-no-mundo, a uma ligação um-com-outro, que enunciava um “nós”, escutava a linguagem do ser e do tempo e ouvia o anjo que passava anunciando o “horário do verbo”, caracterizando as convencionais filosofias campesinas, nobres e dignas. Hoje, sua existência em conjunto, reunindo-se pelo contrato social, enclausura-o em espaços citadinos fechados, provocando uma perda do mundo na medida em que encara o essencial como “o que aconteceu do lado de dentro, em palavras, jamais com as coisas”, transformando-o num “grande animal” que aumentado em tamanho, é reduzido em pensamento. Vivendo como animais coletivos, os homens desindividualizam-se no processo de globalização contemporânea. Ao apontar a política como confirmação de uma cultura que perdeu o mundo e erradicou a memória do longo prazo, das tradições milenares, das experiências acumuladas pelas culturas, Serres situa o homem no tempo reduzido ao instante que passa, no prazo imediato do qual se tira o essencial do poder de cada um, salientando ser este o tempo da destruição, pois a construção exige o longo e o lento processo, inclusive da formação ético-cultural. Na perspectiva de refutar a idéia que coloca o homem como senhor da natureza, a fim de que a humanidade consiga fazer a simbiose e não morrer, na encruzilhada em que se encontra, faz-se mister uma relação de comunhão e de amor com o Outro e com a Natureza na busca da recuperação dos elos que prendiam o homem ao mundo e ao tempo e que foram perdidos, a fim de resgatar a visão espiritual, capaz de efetivar o novo “contrato natural”. * Professora da Faculdade de Educação da UERJ e coordenadora do Projeto de Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PEA/PDBG) e do Núcleo de Referência em Educação Ambiental da UERJ. E-mail: nuredam@uerj.br. Artigo publicado pelo Jornal Terceiro Tempo em junho de 2003

quinta-feira, 28 de março de 2013

Os Geólogos denunciam: A Petrobrás perdeu 208 bilhões de dólares

*Carta à Revista Veja - São Paulo* *Caro Diretor de Redação* Me surpreende que somente agora, depois do estrago feito, a revista Veja venha revelar aos incautos o engodo que foi o pré-sal, uma fantasia eleitoreira gestada na cabeça do *Exu de Nove Dedos* com o intuito de enganar trouxas e ganhar eleições,como de fato enganou e ganhou. Sua eeleição à presidência deve algo ao pré-sal, além da ignorância coletiva das massas estúpidas de eleitores brasileiros. A única coisa que eu entendo de petróleo é que se trata da mais importante fonte de matérias primas, além de ser a principal fonte de energia do planeta.. Isto me bastou para nunca ter acreditado nas mentiras de Lula a respeito do pré-sal, que não é uma novidade brasileira, mas existe em várias partes do planeta. A diferença é que nas diversas partes do planeta onde o pré-sal também existe, inexistem governantes sem nenhum caráter dispostos a enganar empresários trouxas e eleitores idiotas com tal balela. Quem se der ao trabalho de correr os olhos pelas páginas do site da Statoil, empresa norueguesa que detém a melhor e mais avançada tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas, vai verificar que extrair petróleo do pré-sal e como retirar diamantes de Marte, ou seja, é inviavel por diversos motivos: a) falta de tecnologia adequada; b) falta de segurança numa operação de tal envergadura e, c) falta de viabilidade econômica: mesmo que fosse possível extrair petróleo do pré-sal atualmente, seu preço seria cinco vezes mais alto que o do petróleo extraido em á­guas profundas da Bacia de Campos. Agora a Veja, com esta reportagem, informa que os barões do petróleo estão em maus lençóis por terem acreditado nas mentira do *Exu de Nove Dedos*. Bem feito! Inteligência não é coisa para qualquer um. Relata a reportagem: “Desde a posse da nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, em fevereiro deste ano, o setor passa por um choque de realidade. As metas da empresa foram revistas e, com isso, os contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços (as companhias dos barões do petróleo) minguaram. Os sinais de que os ventos mudaram vêem de longe. Há quase uma década a Petrobrás não cumpre suas metas de produção. No segundo trimestre de 2012, contabilizou um “*prejuízo de 1,3 bilhão de reais*”. Foi o pior resultado desde 1999. No semestre, a *queda foi de 64%* em relação ao mesmo período do ano passado”. Continua Veja: “Na opinião dos especialistas, o pré-sal foi usado como bandeira política pelo ex-presidente Lula. O discurso era que a nova descoberta resolveria osproblemas do Brasil, e a Petrobrás prometeu o que não podia”. Ainda em seu primeiro mandato, o “*Exu de Nove Dedos*” anunciou a auto-suficiência do Brasil em Petróleo. *Hoje*, o *Brasil* *importa* *gasolina*, *óleo* *diesel* e até *etanol de milho* dos Estados Unidos. *E ninguém cobra isto dele? * Mas o dado que mais chama a atenção é a *desvalorização das ações da Petrobrás *desde aquela manobra de capitalizá­-la sem na verdade injetar nenhum dinheiro em seus cofres. De lá­ para cá a *Petrobrá­s perdeu 208 bilhões de dólares* em suas ações, ou seja, hoje a empresa vale menos 208 bilhões de dólares! *E ninguém cobra nada de ninguém?* Este é o resultado do estatismo. Entrega-se uma empresa que explora o melhor negócio do mundo a amadores apadrinhados por políticos, usa-se a empresa com fins eleitoreiros, atualmente está sendo usada como instrumento de política monetá­ria, e o consumidor, que em última instância é quem paga a conta e os acionistas ficam a ver navios”. A reportagem da Veja está primorosa. Pena não ter sido publicada há uns quatro anos atrás. Cordialmente, Engº Otacilio M. Guimarães - Quem tiver interesse em se aprofundar na matéria, veja o site da Statoil: http://www.goodideas.statoil.com/deep-dive-pt#heavy-oil-container Fonte: Mensagem recebida por E-Mail.

terça-feira, 5 de março de 2013

A GEOGRAFIA

A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática humana de conhecer onde se vive para compreender e planejar o espaço onde se vive. Um dos temas centrais da geografia é a relação homem-natureza. A natureza é entendida aqui como as forças que geraram ou contribuem para moldar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interações que existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia. Visão geral A geografia é uma ciência que estuda a relação entre a Terra e seus habitantes. Os geógrafos querem saber onde vivem os homens, as plantas e os animais, onde se localizam os rios, os lagos, as montanhas e as cidades. Estudam porque esses elementos se encontram onde estão e como eles se inter-relacionam. A palavra "geografia" vem do grego geographía (γεογραπηία), que significa descrição da Terra. A geografia depende muito de outras áreas do conhecimento para obter informações básicas, especialmente em alguns ramos especializados. Utiliza os dados da química, da geologia, da matemática, da história, da física, da astronomia, da antropologia e da biologia, e os relaciona com o estudo dos povos e de seu meio ambiente. Os geógrafos utilizam inúmeras técnicas, como viagens, leituras e estudo de estatísticas. Os mapas são seu instrumento e meio de expressão mais importante. Além de estudar mapas, os geógrafos os atualizam graças às suas pesquisas especializadas, aumentando assim o nosso conhecimento geográfico. Como o conhecimento da geografia é útil às pessoas em sua vida cotidiana, o aprendizado da geografia se inicia no jardim de infância ou no ensino fundamental e estende-se até a universidade. O objetivo básico do estudo da geografia é o desenvolvimento do sentido de direção, da capacidade de ler mapas, da compreensão das relações espaciais e do conhecimento do tempo, do clima e dos recursos naturais. O homem sempre precisou e se utilizou do conhecimento geográfico. Os povos pré-históricos tinham de encontrar cavernas para morar e reservas regulares de água. Tinham também de morar perto de um lugar onde pudessem caçar. Sabiam localizar os rastros dos animais e as trilhas dos inimigos. Usavam carvão ou argila colorida para desenhar mapas primitivos de sua região nas paredes das cavernas ou nas peles secas dos animais. Com o tempo, o homem aprendeu a lavrar a terra e domesticar os animais. Essas atividades o forçaram a prestar mais atenção ao clima e à localização dos pastos. Mas a extensão de seu conhecimento certamente não ia além da distância que podia percorrer e um dia. Hoje em dia, não podemos nos satisfazer com um conhecimento geográfico limitado à área que circunda nossas casas. Hoje, nem mesmo basta às pessoas conhecer as terras e os mares próximos, como acontecia na época do império Romano. Para satisfazer nossas necessidades, precisamos saber um pouco da geografia da Terra inteira. Fonte: Curso A Geografia e os Impactos Ambientais Urbanos, disponível em: http://www.learncafe.com/do/index/id/610/position/3/

Água, Recurso natural renovável?

Atualmente cerca de 250 milhões de pessoas distribuídas em 26 países já enfrentam a escassez crônica de água; no ano 2025 esse número poderá chegar a cerca de 3 bilhões de pessoas distribuídas em 52 países espalhados pelo mundo. A necessidade desse recurso natural tem se multiplicado a cada 21 anos e, nos dias atuais, a maior parte dos recursos hídricos do planeta está comprometida pela poluição, seja doméstica, industrial ou agrícola, bem como, por consequentes desequilíbrios ambientais resultantes do desmatamento e uso indevido do solo para a produção, cada vez maior, de alimentos.

A NATUREZA

A natureza é tida como recurso exterior ao homem. Como recurso exterior precisa ser conhecida para ser ‘aproveitada”. Ela é também considerada ‘mágica’, pois ao não se compreender muitos de seus processos estes são atribuídos à magia, são mitificados. Na época renascentista a natureza parecia tomar o lugar de Deus, pois afirmava-se que ela possuia uma alma e velava pelo homem como uma providência. Recentemente, retoma-se a idéia de que a natureza tem vida natural própria. Nesta teoria mais recente a natureza (a Terra em seu conjunto) é denominada de Gaia e tem sido definida como: “...uma entidade complexa que abrange a biosfera, a atmosfera, os oceanos e os solos da Terra; na sua totalidade, constituem um sistema cibernético ou de realimentação que procura um meio físico e químico ótimo para a vida neste planeta. A manutenção de condições relativamente constante, por controle ativo, pode ser convenientemente descrita pelo termo “homeostase” (Lovelock,1987: 27). Embora o homem tenha "instintos naturais" e a própria vida seja "natural" a natureza tem sido considerada exterior ao homem e a sociedade. Mesmo na teoria de Gaia, que considera a existência de vida própria da terra, esta é também externa pois: “a Teoria de Gaia busca uma alternativa para a perspectiva pessimista que vê a natureza como uma forma primitiva a subjugar e a conquistar. É também uma alternativa àquela imagem igualmente deprimente do nosso planeta como uma nave espacial demente em viagem contínua, sem condutor ou objetivo, em torno de um circulo interior ao Sol (Lovelock, op.cit : 28). Fonte: texto extraído do Curso Problemática Ambiental e Espaço, disponível em http://www.learncafe.com/do/index/id/610/position/1/

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Operação Uanã

Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Inteligência das Polícias Militar e Civil do Estado do Paraná, juntamente com o Ministério Público) efetua operação na Região de Cascavel, Toledo, Palotina e Assis Chateaubriand, culminando com prisões e apreensões de integrantes de facções criminosas que atuavam dentre outros, no Estado do Paraná. Matéria exibida na TV Tarobá/Cascavel em 04 de Setembro de 2012. http://www.tarobacascavel.com.br/videos/materia/jt1/14025/Palotina_e_Assis_Chateubriand:_Moradores_inseguros_

domingo, 1 de julho de 2012

Teoria da Relatividade


Dia 14 de março foi o aniversário do grande gênio e físico alemão Albert Einstein. Sua vida e trabalhos são conhecidos por todos, e a sua Teoria da Relatividade certamente é o feito mais célebre que qualquer físico do mundo já conseguiu alcançar. Mas será que você sabe explicar o que exatamente é essa teoria? Na verdade, bem pouca gente conhece a importância da teoria e o que ela explica, mas Henry Reich, um cineasta que produz vídeos para o canal MinutePhysics do YouTube, conseguiu realizar essa proeza com um filme — e em menos de dois minutos! O vídeo está em inglês, mas você pode ativar as legendas clicando no botão “cc” do menu. Fonte: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/21488-afinal-o-que-e-a-teoria-da-relatividade-.htm#ixzz1zNt8E14N

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Consumo cada vez maior e utilização de mais recursos por população crescente aumenta a pressão sobre o planeta

A demanda cada vez maior por recursos por uma população crescente está causando uma enorme pressão sobre a biodiversidade do planeta e ameaça nosso futuro em termos de segurança, saúde e bem-estar. É o que revela a edição de 2012 do Relatório Planeta Vivo da Rede WWF, principal pesquisa bianual sobre a saúde do planeta, lançado hoje pelo WWF. Produzido em colaboração com a Sociedade Zoológica de Londres e a Global Footprint Network (Rede da Pegada Mundial), o relatório deste ano foi lançado nesta terça-feira (15 de maio) na Estação Espacial Internacional pelo astronauta holandês André Kuipers, que apresentou uma perspectiva única da situação do planeta em sua missão na Agência Espacial Europeia. “Temos apenas um planeta. Daqui de cima, posso ver a pegada da humanidade, inclusive os incêndios florestais, a poluição do ar e a erosão – são desafios que se refletem nesta edição do Relatório do Planeta Vivo”, afirmou Kuipers, ao apresentar o relatório durante sua segunda missão espacial. “Embora o planeta sofra pressões insustentáveis, nós temos a capacidade de salvar o nosso lar, não apenas em nosso próprio benefício mas, sobretudo, para as próximas gerações”, completou Kuipers. A versão completa do relatório está disponível apenas em inglês, mas o WWF-Brasil lançou nesta terça-feira, em Brasília, a versão reduzida do estudo, o Sumário Relatório Planeta Vivo, a Caminho da Rio+20. A publicação traz os principais resultados do relatório e uma análise da situação ambiental do planeta nestes últimos 20 anos, desde a Rio 92 até a Rio+20. O Relatório do Planeta Vivo utiliza o Índice Planeta Vivo, mundial, para medir as mudanças na saúde dos ecossistemas do planeta, por meio do rastreamento de 9 mil populações de mais de 2.600 espécies. Esse índice global mostra uma diminuição de quase 30%, desde 1970, que é mais acentuada nos trópicos – onde foi constatado um declínio de 60% em menos de 40 anos. Assim como a biodiversidade se encontra numa tendência descendente, a Pegada Ecológica do Planeta Terra – que é outro indicador chave utilizado nesse relatório - ilustra como a nossa demanda por recursos naturais se tornou insustentável. “Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição. Utilizamos 50% mais recursos do que o planeta Terra pode produzir de forma sustentável. A menos que a gente altere esse rumo, esse número vai aumentar rapidamente - até 2030, até mesmo dois planetas não serão suficientes”, afirma Jim Leape, Diretor Geral da Rede WWF. O relatório destaca o impacto do crescimento da população humana e o consumo excessivo como sendo as forças que causam maior pressão sobre o meio ambiente. “Esse relatório é como um check-up do planeta e os resultados indicam que ele está muito doente”, explicou Jonathan Baillie, Diretor do Programa de Conservação da Sociedade Zoológica de Londres. “Se ignorarmos este diagnóstico, isso terá implicações importantes para a humanidade. Nós podemos restaurar a saúde do planeta, mas somente iremos conseguir isso se abordarmos as raízes das causas, que são o crescimento populacional e o consumo excessivo.” O relatório também destaca o impacto da urbanização como uma dinâmica crescente. Até 2050, duas em cada três pessoas viverão em uma cidade; e a humanidade precisará desenvolver formas novas e aperfeiçoadas de gestão e manejo dos recursos naturais. A diferença entre os países ricos e pobres também foi destacada neste relatório. Países com renda elevada têm uma Pegada Ecológica que é, em média, cinco vezes a dos países de baixa renda. Os 10 países com a maior Pegada Ecológica por pessoa são: Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Dinamarca, Estados Unidos da América, Bélgica, Austrália, Canadá, Holanda e Irlanda. No entanto, de acordo com o Índice Planeta Vivo, o declínio da biodiversidade desde 1970 tem sido mais rápido nos países de baixa renda – o que demonstra como as nações mais pobres e mais vulneráveis subsidiam o estilo de vida dos países mais ricos. A decrescente capacidade biológica (que é a capacidade de uma região de regenerar recursos) exigirá que um país importe recursos essenciais de ecossistemas estrangeiros – o que, potencialmente e em longo prazo, será em detrimento desses países. “A dependência crescente de recursos externos coloca os países em significativo risco. A crise ecológica torna-se uma causa de nossas crescentes dores econômicas”, afirma Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network. “Usar cada vez mais de uma natureza que é cada vez menor é uma estratégia perigosa. No entanto, a maior parte dos países continua nesse caminho. Com isso, eles colocam em risco não apenas o planeta mas - o que é ainda mais importante -, colocam a si próprios em risco.” O Relatório Planeta Vivo apresenta diversas soluções necessárias para reverter o declínio apresentado pelo Índice Planeta Vivo e para diminuir a Pegada Ecológica para um limite compatível com o planeta. Essas soluções são colocadas como 16 ações prioritárias e incluem uma melhoria nos padrões de consumo, com a atribuição de valor econômico ao capital natural, e a criação de marcos legais e políticos para uma gestão equitativa de alimentos, água e energia. O lançamento do relatório acontece cinco semanas antes que as nações, empresas e sociedade civil se reúnam no Rio de Janeiro para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. Passados 20 anos desde a última cúpula mundial sobre o planeta, essa reunião agora constitui uma oportunidade chave para que as lideranças mundiais reconfirmem seus compromissos com a criação de um futuro sustentável. “O Brasil, que abriga uma de uma das maiores biodiversidades do mundo, tem um papel fundamental nesse processo de mudança, que deve ocorrer não apenas no discurso mas, principalmente, com ações práticas”, afirma Maria Cecília Wey de Brito, Secretária-Geral do WWF-Brasil. E para ela, esse compromisso deve ser de todos: dos governos, dos cidadãos e das organizações da sociedade. “Os governos devem assumir o compromisso com a conservação ambiental e adotar ações que garantam a proteção dos ecossistemas, como, por exemplo, o incentivo à criação e à implementação de áreas protegidas, o combate ao desmatamento, o incentivo ao consumo responsável e o estímulo a boas práticas produtivas”, ressalta. De acordo com Maria Cecília, no que se refere às cidades, é fundamental que elas usem mecanismos de avaliação de impactos, como a Pegada Ecológica e adotem políticas públicas de mitigação que ajudem a reduzir os impactos. Ela também destaca o papel do cidadão nesse processo. “Os cidadãos precisam repensar o seu consumo, avaliar até que ponto seus hábitos cotidianos estão impactando o meio ambiente e fazer escolhas mais sustentáveis”. O lançamento do relatório pelo WWF-Brasil, em Brasília, contou com a presença de Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro a ver o planeta do espaço. Ele falou sobre a experiência de ver a terra de longe. "Eu gostaria que todas as pessoas tivessem a oportunidade de ver o planeta do alto. A essa distância, é possível ver o quanto ele está sendo degradado". De acordo com Pontes, é muito bom ter o conforto que a cidade oferece mas isso não pode ser feito a custa de destruir nossos recursos naturais, o que vem acontecendo em um ritmo acelerado. "As cidades, vistas do espaço, são como cicatrizes no planeta. O ideal é que elas fossem tatuagens e não cicatrizes", comparou. Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31304

Morre o Geógrafo Aziz Ab´Saber

Se vai uma Lenda da Geografia Brasileira

Estudos apontam novos limites do mar territorial do Paraná

O governador Beto Richa recebeu nesta quinta-feira (17/05) um estudo chamado “Novos Limites do Mar Territorial para o Paraná”, que defende a revisão da atual demarcação, sob a justificativa de que o Estado está acumulando prejuízos. Os estudos demonstram a viabilidade da revisão dos critérios da demarcação dos limites do mar territorial paranaense. A proposta é que a delimitação ocorra por linhas paralelas, a partir das divisas do Estado com São Paulo e Santa Catarina. Hoje, as linhas que estabelecem os limites do mar são ortogonais. O documento é embasado em parecer técnico e científico do Setor de Ciências da Terra da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Minerais do Paraná (Mineropar) e parecer jurídico da Comissão de Direito Internacional da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Paraná (OAB/PR). “Esta iniciativa revela o interesse de todos em somar esforços em defesa dos direitos do Paraná e terá apoio integral do governo”, disse o governador Beto Richa ao receber o estudo do presidente do Movimento Pró-Paraná, empresário Jonel Chede, e do secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly. O governador afirmou que o Paraná tem sofrido prejuízos ao longo de décadas, “talvez pela timidez das autoridades e lideranças, talvez pela autofagia”. “Mas já é tempo de dar um basta nisso e, com altivez, unir esforços em defesa dos direitos de nosso estado”, ressaltou o governador, lembrando que a alteração dos limites do mar territorial não será uma luta fácil, mas a reivindicação é justa e merecida. MOBILIZAÇÃO - Hauly, que acompanha a ação desde o início e irá se encarregar do encaminhamento da questão por parte do governo estadual. Ele adiantou que além da sociedade paranaense, todos os representantes do Estado que estão em Brasília, em cargos no Judiciário, Legislativo e Executivo, serão convocados a reforçar o movimento. Para o secretário, o Paraná “está sendo lesado há mais de 30 anos” e perdeu bilhões de reais. “Agora iniciaremos uma grande campanha nacional pela justa demarcação do nosso mar territorial. Se vencedores desta causa justa, seremos sócios dos principais poços de petróleo, além de outras riquezas”, afirmou. A solenidade realizada no Palácio Iguaçu contou com representantes de inúmeras instituições e entidades, pesquisadores e políticos. Jonel Chede afirmou que o trabalho possui fundamentos que sustentam, científica e juridicamente, a demarcação do mar territorial do estado “em linhas paralelas ao Equador, frontais aos poços de maior produção de petróleo, que são Júpiter e Tupi”. Na avaliação do presidente do Pró-Paraná, com o estabelecimento dos limites reais, o Paraná passa a ser um Estado produtor. Com isso, deve receber um volume maior de royalties do novo marco regulatório do petróleo, o pré-sal. Ele disse que o sucesso do movimento depende do engajamento de todos. “É preciso o apoio irrestrito à causa de todos que amam este Estado”. Ele defendeu que é imprescindível a participação do Executivo, Legislativo e Judiciário. “No campo político, é inadiável ter a união de todos os partidos em uma única sigla: a do Paraná”, argumentou. PRESENTES – Estiveram presentes à solenidade o secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, o líder do governo na Assembleia, deputado Ademar Traiano, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), José Lucio Glomb, o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, o presidente da Mineropar, José Antonio Zen e Rafael de Lala, presidente da Associação Paranaense de Imprensa. Fonte: www.cidadao.pr.gov.br, acessado em 17/05/2012.

Estado do Paraná incorpora 3.120 novos policiais às forças de segurança

Governo 17/05/2012 O governador Beto Richa autorizou nesta quinta-feira (17/05) a incorporação de um grupo de 3.120 policiais militares, civis e bombeiros que passam a integrar as forças de segurança pública do Paraná. A solenidade foi realizada no Palácio Iguaçu. “Estamos trabalhando na busca da tranquilidade almejada no Paraná e esta é a maior contratação de policiais da história deste Estado”, disse Richa. “Nossa meta é abrir ainda neste semestre novo concurso público, para chegarmos a 10 mil novos integrantes para a Polícia Militar e 2.200 para a Polícia Civil”, afirmou. A incorporação dos policiais faz parte das ações do programa Paraná Seguro. O grupo é formado por 1.967 policiais militares, 481 bombeiros militares e 672 policiais civis. “Não estamos medindo esforços para cumprir com as obrigações na área da segurança, para dar respostas à angústia e à intranqüilidade das famílias paranaenses”, disse Richa, ressaltando que a área é prioridade absoluta do governo. O governador afirmou que as contratações fazem parte de um processo que inclui a modernização de estruturas, implantação dos módulos policiais e Unidades Paraná Seguro (UPS), construção de novas delegacias e aquisição de 3.000 viaturas com tecnologia embarcada. “Não tenho dúvida que com esses investimentos, somado ao bom planejamento e o ataque à criminalidade, estaremos garantindo a segurança que todos desejam”, afirmou. Os novos militares começarão o curso de formação a partir de 21 de maio, na Academia Policial Militar do Guatupê e em outros 36 núcleos de formação no estado. Em seis meses eles estarão aptos para atuar nas ruas, no policiamento preventivo. O treinamento dos policiais civis está sendo feito pela Escola Superior de Polícia Civil desde o ano passado em grupos de 200 alunos. O governador afirmou estão sendo investidos R$ 160 milhões em parceria com o governo federal para construção de novos presídios e ampliação de vagas para acabar com a superlotação em delegacias. Nesta sexta-feira será entregue a ampliação da cadeia Laudemir Neves, de Foz do Iguaçu, com mais 770 vagas. “Vamos fazer construções como estas em todo Estado, para tirar os presos das delegacias e resolver esta situação lamentável que herdamos”, disse. Richa lembrou que o Paraná está implantando o pagamento por subsídio para os policiais, respeitando Emenda Constitucional 29, e passa a ter o melhor vencimento de todo o país, o que representa a valorização dos profissionais que tem a responsabilidade de garantir a segurança da população. O secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, disse que os novos policiais representam o início de uma grande revolução que será feita para recuperar a capacidade operacional das polícias no Paraná, que estava desmantelada, e que por isso é importante manter a regularidade das contratações. O secretário informou que estão em curso os processos para aumentar de 21 para 30 o número de batalhões da PM e de 13 para 18 os distritos policiais na capital, além da instalação de outras oito UPS. “Vamos restabelecer às famílias paranaenses o direito de não ter medo”, disse. O prefeito Luciano Ducci disse que o esforço do governo já começa a dar resultados na redução dos índices de criminalidade, com a queda dos homicídios. “Estamos vivendo dias melhores e em breve esperamos estar em um patamar de conforto para as pessoas na área de segurança pública”, disse Ducci. A solenidade marcou as comemorações do Dia do Patrono da Polícia Militar, o coronel Joaquim Antônio de Moraes Sarmento. No evento, personalidades que se destacam no apoio às causas da segurança pública foram condecoradas com a medalha Coronel Sarmento. Fonte:http://www.cidadao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=69025&tit=Estado-incorpora-3.120-novos-policiais-as-forcas-de-seguranca

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