
AINDA EXISTEM PESSOAS QUE NÃO ENTENDERAM O QUANTO O SER HUMANO É "INSIGNIFICANTE" DIANTE A GRANDIOSIDADE DO PODER DA NATUREZA - Carlos Cordeiro Mariano "Faça do Pedal uma Aventura! Nos vemos: Pedalando por Aí"
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Justiça autoriza Polícia Militar a fazer trabalho da Polícia Civil no RN Portaria traz autorização para quatro cidades da região Oeste do estado. Determinação é assinada por juiz designado para Comarca de São Miguel.
Policiais militares de quatro cidades da região Oeste do Rio Grande do Norte foram autorizados pela Justiça a realizar o trabalho da polícia judiciária. Uma portaria publicada na última sexta-feira (30) na Comarca de São Miguel autoriza a PM a lavrar autos de prisão em flagrante e termos circunstanciados de ocorrência (TCOs). A determinação vale até a retomada dos serviços prestados por escrivães, delegados e policiais civis, atualmente paralisados pela greve das categorias no estado. Além de São Miguel, a portaria se estende aos municípios de Coronel João Pessoa, Venha Ver e Doutor Severiano.
Com o atendimento restrito às delegacias de plantão de Natal e Mossoró em razão da greve, os policiais militares afirmam não ter condição de viajar sem comprometer a segurança na cidade. São Miguel fica a 444 quilômetros da capital e 190 quilômetros de Mossoró. O coronel Romualdo Borges Farias, responsável pelo comando da PM em 32 cidades da região, explica que além de desguarnecer os municípios, a corporação também enfrenta dificuldades com a falta de combustível.
A portaria é assinada pelo juiz Felipe Barros, que foi designado para a Comarca de São Miguel. O magistrado explica que usou a consciência para tomar a decisão. “Como juiz e cidadão me vi compelido a tomar essa atitude drástica. O que vem acontecendo é um constrangimento sem tamanho”, afirma Barros, em referência às dificuldades que a Polícia Militar das cidades vem encontrando para realizar os flagrantes.
Em São Miguel, o pelotão da PM só possui um carro e quatro policiais trabalhando diariamente. “O efetivo é pouco, mas na medida do possível estávamos fazendo o trabalho. Agora quando precisamos fazer o flagrante em Mossoró, deslocamos o carro e pelo menos dois policiais. Além disso, o combustível só possibilita uma viagem de ida e volta”, relata o subtenente Manoel Pedro da Silva, comandante do pelotão.
Antes da portaria ser publicada, uma audiência pública foi promovida em São Miguel para discutir a situação, na qual a PM da cidade garantiu ter condições de assumir o encargo da Polícia Civil. Para o subtenente Pedro, a mudança vai amenizar os problemas do deslocamento de carro e policiais. Os autos de flagrante e TCOs serão realizados no prédio do pelotão da cidade. Até o momento nenhum flagrante foi feito nas quatro cidades cobertas pela decisão.
‘Direito dos cidadãos’
Apesar de não mencionar a greve da Polícia Civil na portaria, o juiz acredita que a paralisação dos serviços não resguarda os direitos da população. “Reconheço que a Polícia Civil trabalha em situação complicada, mas não acho razoável disponibilizar apenas Natal e Mossoró no estado inteiro para a realização de flagrantes. Visualizei o direito dos cidadãos”, opina.
Na portaria, Felipe Barros argumenta que a segurança pública deve funcionar como um sistema. “Não depende de apenas um fator”, reforça. O juiz lembra na portaria que “sem o cumprimento dos prazos e encaminhamentos de pessoas detidas em estado de flagrante, criminosos poderão sumariamente ser postos em liberdade, agravando o quadro de insegurança pública”.
Questionado sobre a portaria, o delegado geral da Polícia Civil do RN, Ricardo Sérgio, se limitou a dizer que não cabe a ele falar sobre decisões judiciais. “Isso é responsabilidade do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte”, afirmou ao G1.
Fonte: http://www.policialbr.com/justica-autoriza-pm-fazer-trabalho-da-pc/

segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Justificativa para implantar rodízio de policiais é infundada, diz Gaeco
O coordenador estadual do Grupo Especial de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, rebateu nesta sexta-feira (20) os argumentos da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) sobre a implantação de um rodízio de policiais civis e militares, cedidos pela Sesp ao Gaeco, órgão ligado ao Ministério Público do Paraná que, entre outras coisas, realiza o controle externo das forças policiais.
A polêmica - surgida após a Operação Vortex, comandada pelo Gaeco e que desmantelou um esquema de corrupção na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba - agravou, segundo o próprio Batisti, uma crise que já havia entre as duas instituições.
INFOGRÁFICO: Entenda como funciona o Gaeco
Substituição de policiais não é adotada em SC
“Eu insisto em dizer que a situação de instabilidade ou crise recrudesceu [tornou-se mais intensa] com a operação, porque, coincidentemente, na segunda-feira (26) fomos informados de que o comando havia passado ordem para recolher policiais, ordem transmutada depois para quem tem mais de 2 anos [de Gaeco]”, observou.
Segundo o procurador, o Ministério Público não abre mão das indicações de policiais civis e militares que compõem o grupo no estado. O posicionamento é referente à ordem da Sesp para que haja a troca de militares membros do Gaeco ainda neste ano. “Isso [indicação dos policiais feita pela Sesp] contraria o interesse na eficácia do serviço”, definiu Batisti em entrevista coletiva na sede do Gaeco, em Londrina.
Argumentos
Batisti rebateu os argumentos da Sesp sobre a necessidade de rodízio entre os membros do Gaego. Conforme ele, o grupo conta com 62 agentes, entre policiais civis e militares, uma fração mínima do total de policiais em atividade hoje no estado – cerca de 18 mil. “Não conseguimos entender bem qual a importância de tanto se perder tempo em instabilizar esse trabalho quando falamos de uma fração. Como se eles inviabilizassem o trabalho da Polícia Militar. É só inquirir sobre isso que teremos uma resposta lógica”, pontuou.
O coordenador afirmou ainda que a justificativa de que os policiais do Gaeco que saíssem do grupo disseminariam experiência em outras funções é infundada, já que na prática isso não ocorreria. Ele citou o caso de Londrina, onde três militares que deixaram o grupo ocupam hoje funções sem qualquer ligação com o serviço de inteligência.
“Um deles está trabalhando como vigilante de uma unidade prisional, um na cavalaria e outro no Copom [central de chamadas da PM]”, comentou Batisti, ao enfatizar que a troca de policiais afeta o ritmo e as próprias investigações. “O recolhimento interrompe serviços de modo abrupto e prejudica a iniciação de novos procedimentos”.
Ele lembra também que o decreto que criou o Gaeco não estabelece prazo certo para a substituição dos policiais. De qualquer forma, reforça, o desligamento ou desígnio de novos membros deve ficar a cargo do MP. “A questão essencial é que é o MP que está no fim desse trabalho, é quem vai sustentar a denúncia na justiça”, salienta.
Substituição de policiais não é adotada em SC
Katia Brembatti
A troca periódica de policiais cedidos ao Ministério Público não é adotada em outros estados, como Santa Catarina. “Seria melhor fechar a unidade porque ficaria impossível de trabalhar”, afirma o coordenador do Gaeco de Joinville, procurador Assis Marciel Kretzer, ao ser questionado sobre o que aconteceria com o grupo de investigação caso todos os policiais fossem substituídos. Como há várias operações em curso, o procurador acredita que a substituição de agentes poderia atrasar os trabalhos.
Na região onde atua, Kretzer conta com oito militares, três policiais civis e um delegado. “A maioria deles está há muitos anos”, conta. Ele destaca que há a necessidade de compatibilidade. A cessão do funcionário não tem prazo para acabar. Talvez o ideal fosse planejar esse rodízio, argumenta o coordenador do Gaeco em Joinville, para uma época oportuna, dando tempo para as investigações em curso. Ele enfatiza que não há registro na história de Santa Catarina de pedido de “devolução” de policiais cedidos ao Gaeco.
Kretzer salienta que leva bastante tempo para que um agente se familiarize com a apuração necessária em operações especiais. “Dois anos é um intervalo de tempo muito curto para preparar um agente de investigação”, diz. Kretzer considera saudável que haja renovação, para que pessoas com mais disposição inicial se misturem a profissionais experientes. Contudo, ele pondera que a troca não pode ser intempestiva, autoritária e em tom de retaliação.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br//vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1404534&tit=Justificativa-para-implantar-rodizio-de-policiais-e-infundada-diz-Gaeco+-&utm_source=gmail&utm_medium=social&utm_campaign=plugin-social-addthis#.UiTFaO1RBWg.gmail
O futuro do licenciamento ambiental
Cidades, clima, Cadastro Ambiental Rural e unidades de conservação devem ser considerados.
SOPHIA GEBRIM
Os desafios e novos caminhos para gestão do licenciamento ambiental no Brasil foram destacados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na manhã desta quarta-feira (26/06) durante a abertura do Encontro Nacional sobre Licenciamento e Governança Ambiental: Novas Propostas para o Licenciamento Ambiental Brasileiro, promovido pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), em Brasília. O evento, que acontece até esta quinta-feira (27)06, no Centro de Convenções Brasil 21, reunirá contribuições do governo e sociedade para subsidiar proposta da Abema de marco legal do licenciamento ambiental e demandas socioambientais e econômicas para o desenvolvimento sustentável do país.
Na abertura do encontro, a ministra listou quatro pontos prioritários que devem ser destacados na questão do licenciamento: cidades, clima, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e unidades de conservação. No item cidades, ressaltou o crescente aumento populacional e a organização territorial: “Esse é um debate global e longo, com consequências em todas as áreas, inclusive e ambiental e que deve ser modelado nas expectativas de um futuro próximo”. Já a questão climática, segundo a ministra destacou, vai além da atenção às mudanças climáticas, alcançando a incerteza na tomada de decisões na infraestrutura, área também fundamental para a construção da agenda de licenciamento.
INTEGRAÇÃO
Izabella também citou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), um dos desdobramentos da nova Lei Florestal. “Com um sistema que integrará informações municipais, estaduais e federais, teremos um cadastro ambiental completo, ágil e dinâmico, e quem em breve será disponibilizado aos produtores com o melhor que temos em tecnologia”, afirmou. Para ela, a implicação de uma base de dados completa, com dados de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente, entre outros, tem implicação direta com o licenciamento, além de contribuir na gestão da atividade.
Após a abertura do encontro, a ministra proferiu a palestra O Aperfeiçoamento do Licenciamento Ambiental Brasileiro: a visão do Governo Federal. Segundo ela, devem ser discutidas alternativas tecnológicas para viabilizar o maior número de soluções para questões, que hoje, ainda são politizadas. “Vários aspectos, que hoje não são levados em conta na hora de fazer um licenciamento ambiental, devem ser priorizadas e levadas em consideração para o aprimoramento da atividade”, salientou.
Para a ministra, hoje, a discussão em torno do licenciamento ambiental ganha novos contornos. “Vemos a necessidade de discutir claramente a agenda, de forma integrada, a partir de uma nova liguagem e visão horizontal, e não verticalizada, com vem sendo feito há anos”. Segundo Izabella, o tema é estratégico para integração de um novo modelo de gestão ambiental no Brasil, e merece que sejam listados prioridade e critérios de acordo com as necessidades de cada município e estado.
Participaram ainda da abertura do Encontro Nacional sobre Licenciamento e Governança Ambiental, o presidente da Abema, Hélio Gurgel Cavalcanti, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, Eduardo Brandão Cavalcanti, e o presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anama), Pedro Wilson.
Fonte: http://www.mma.gov.br/informma/item/9451-o-futuro-do-licenciamento-ambienta
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Re-ligar o ser humano à natureza
O crescimento demográfico mundial e as
relações de produção capitalistas caracterizam um sério
processo de degradação da natureza nas sociedades modernas.
Por Elza Neffa*
Com o crescimento demográfico mundial e com o desenvolvimento das forças produtivas, ocasionados pelas relações de produção capitalistas, os reversos da natureza tornaram-se mais sérios nas sociedades modernas. Na era industrial, o desenvolvimento antropossocial gerou maior incidência de destruição de matas e associações vegetais, de redução da fauna e de reservas hídricas, de empobrecimento e esterilização da terra, caracterizando um processo de degradação da natureza.
Nos últimos séculos, uma ótica utilitarista avolumou-se ancorada na idéia de função econômica, ampliando a lógica capitalista como padrão de análise, seja em relação ao entendimento do crescimento demográfico, seja face aos recursos naturais e ao seu uso. Desta forma, o reconhecimento da lógica de mercado vem se impondo nas sociedades e qualificando de irracional todo o comportamento que não cria estratégias de otimização dos recursos naturais e maximização dos lucros.
Com o modo de produção capitalista, o processo de produção material é cada vez mais guiado pelo processo de acumulação do capital, seguindo valores, códigos e representações daqueles que o detém, em detrimento do desenvolvimento humano. A busca da valorização do lucro acentua as representações orgânicas que separam o ser humano da natureza, numa ótica reducionista que pressupõe as forças naturais como um fator externo ao processo histórico.
Essa visão, que atrela os indicadores sociais aos econômicos, fomenta uma postura arrogante no homem moderno, que se vê como centro ontológico do Universo, entendendo a realidade na razão direta de sua capacidade de dominar e manipular a natureza e os outros homens, separando a ciência do sagrado, o saber da sabedoria e trazendo o que Max Weber chama de “desencantamento do mundo”. Este olhar desencantado do mundo reduz a natureza à categoria de mercadoria, onde a floresta perde seus encantos para ser reduzida aos seus aspectos produtivos.
A compreensão moderna de que o homem é tanto mais livre quanto mais ele domina o meio natural circunscreve-o à visão do Ser como mera objetividade e da natureza como um conjunto de objetos passíveis de manipulação para obtenção de produção e lucro.
A cisão do real em duas instâncias: um sujeito, critério de medida de todas as coisas, e um objeto, com a função de servir ao ego em torno do qual gira, serve aos interesses da dominação e controle preconizados pela civilização moderna e contribui para o processo de alienação do que constitui a humanidade do homem, para a negação da realidade enquanto totalidade multidimensional e para a perda da unidade entre consciência religiosa e experiência cósmica, e finalmente à recusa de qualquer horizonte de transcendência.
Ao analisar o lugar do homem no mundo, o filósofo francês Michel Serres, em sua obra O Contrato Natural, ressalta que a violência é menos resultado de uma ação individual do que coletiva. Evidencia que, em tempos de integração à terra através de atividades produtivas agrícolas, o sujeito desaparecia, dando lugar a uma imersão no estar-no-mundo, a uma ligação um-com-outro, que enunciava um “nós”, escutava a linguagem do ser e do tempo e ouvia o anjo que passava anunciando o “horário do verbo”, caracterizando as convencionais filosofias campesinas, nobres e dignas.
Hoje, sua existência em conjunto, reunindo-se pelo contrato social, enclausura-o em espaços citadinos fechados, provocando uma perda do mundo na medida em que encara o essencial como “o que aconteceu do lado de dentro, em palavras, jamais com as coisas”, transformando-o num “grande animal” que aumentado em tamanho, é reduzido em pensamento.
Vivendo como animais coletivos, os homens desindividualizam-se no processo de globalização contemporânea.
Ao apontar a política como confirmação de uma cultura que perdeu o mundo e erradicou a memória do longo prazo, das tradições milenares, das experiências acumuladas pelas culturas, Serres situa o homem no tempo reduzido ao instante que passa, no prazo imediato do qual se tira o essencial do poder de cada um, salientando ser este o tempo da destruição, pois a construção exige o longo e o lento processo, inclusive da formação ético-cultural.
Na perspectiva de refutar a idéia que coloca o homem como senhor da natureza, a fim de que a humanidade consiga fazer a simbiose e não morrer, na encruzilhada em que se encontra, faz-se mister uma relação de comunhão e de amor com o Outro e com a Natureza na busca da recuperação dos elos que prendiam o homem ao mundo e ao tempo e que foram perdidos, a fim de resgatar a visão espiritual, capaz de efetivar o novo “contrato natural”.
* Professora da Faculdade de Educação da UERJ e coordenadora do Projeto de Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PEA/PDBG) e do Núcleo de Referência em Educação Ambiental da UERJ. E-mail: nuredam@uerj.br.
Artigo publicado pelo Jornal Terceiro Tempo em junho de 2003
quinta-feira, 28 de março de 2013
Os Geólogos denunciam: A Petrobrás perdeu 208 bilhões de dólares
*Carta à Revista Veja - São Paulo*
*Caro Diretor de Redação*
Me surpreende que somente agora, depois do estrago feito, a revista Veja venha revelar aos incautos o engodo que foi o pré-sal, uma fantasia eleitoreira gestada na cabeça do *Exu de Nove Dedos* com o intuito de enganar trouxas e ganhar eleições,como de fato enganou e ganhou. Sua eeleição à presidência deve algo ao pré-sal, além da ignorância coletiva das massas estúpidas de eleitores brasileiros.
A única coisa que eu entendo de petróleo é que se trata da mais importante fonte de matérias primas, além de ser a principal fonte de energia do planeta.. Isto me bastou para nunca ter acreditado nas mentiras de Lula a respeito do pré-sal, que não é uma novidade brasileira, mas existe em várias partes do planeta. A diferença é que nas diversas partes do planeta onde o pré-sal também existe, inexistem governantes sem nenhum caráter dispostos a enganar empresários trouxas e eleitores idiotas com tal balela.
Quem se der ao trabalho de correr os olhos pelas páginas do site da Statoil, empresa norueguesa que detém a melhor e mais avançada tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas, vai verificar que extrair petróleo do pré-sal e como retirar diamantes de Marte, ou seja, é inviavel por diversos motivos:
a) falta de tecnologia adequada;
b) falta de segurança numa operação de tal envergadura e,
c) falta de viabilidade econômica: mesmo que fosse possível extrair petróleo do pré-sal atualmente, seu preço seria cinco vezes mais alto que o do petróleo extraido em águas profundas da Bacia de Campos.
Agora a Veja, com esta reportagem, informa que os barões do petróleo estão em maus lençóis por terem acreditado nas mentira do *Exu de Nove Dedos*.
Bem feito! Inteligência não é coisa para qualquer um.
Relata a reportagem:
“Desde a posse da nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, em fevereiro deste ano, o setor passa por um choque de realidade.
As metas da empresa foram revistas e, com isso, os contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços (as companhias dos barões do petróleo) minguaram.
Os sinais de que os ventos mudaram vêem de longe.
Há quase uma década a Petrobrás não cumpre suas metas de produção.
No segundo trimestre de 2012, contabilizou um “*prejuízo de 1,3 bilhão de reais*”. Foi o pior resultado desde 1999.
No semestre, a *queda foi de 64%* em relação ao mesmo período do ano passado”.
Continua Veja:
“Na opinião dos especialistas, o pré-sal foi usado como bandeira política pelo ex-presidente Lula. O discurso era que a nova descoberta resolveria osproblemas do Brasil, e a Petrobrás prometeu o que não podia”.
Ainda em seu primeiro mandato, o “*Exu de Nove Dedos*” anunciou a auto-suficiência do Brasil em Petróleo.
*Hoje*, o *Brasil* *importa* *gasolina*, *óleo* *diesel* e até *etanol de milho* dos Estados Unidos.
*E ninguém cobra isto dele? *
Mas o dado que mais chama a atenção é a *desvalorização das ações da Petrobrás *desde aquela manobra de capitalizá-la sem na verdade injetar nenhum dinheiro em seus cofres.
De lá para cá a *Petrobrás perdeu 208 bilhões de dólares* em suas ações, ou seja, hoje a empresa vale menos 208 bilhões de dólares!
*E ninguém cobra nada de ninguém?*
Este é o resultado do estatismo. Entrega-se uma empresa que explora o melhor negócio do mundo a amadores apadrinhados por políticos, usa-se a empresa com fins eleitoreiros, atualmente está sendo usada como instrumento de política monetária, e o consumidor, que em última instância é quem paga a conta e os acionistas ficam a ver navios”.
A reportagem da Veja está primorosa. Pena não ter sido publicada há uns quatro anos atrás.
Cordialmente,
Engº Otacilio M. Guimarães -
Quem tiver interesse em se aprofundar na matéria, veja o site da Statoil:
http://www.goodideas.statoil.com/deep-dive-pt#heavy-oil-container
Fonte: Mensagem recebida por E-Mail.
terça-feira, 5 de março de 2013
A GEOGRAFIA
A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática humana de conhecer onde se vive para compreender e planejar o espaço onde se vive. Um dos temas centrais da geografia é a relação homem-natureza. A natureza é entendida aqui como as forças que geraram ou contribuem para moldar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interações que existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia.
Visão geral
A geografia é uma ciência que estuda a relação entre a Terra e seus habitantes. Os geógrafos querem saber onde vivem os homens, as plantas e os animais, onde se localizam os rios, os lagos, as montanhas e as cidades. Estudam porque esses elementos se encontram onde estão e como eles se inter-relacionam. A palavra "geografia" vem do grego geographía (γεογραπηία), que significa descrição da Terra.
A geografia depende muito de outras áreas do conhecimento para obter informações básicas, especialmente em alguns ramos especializados. Utiliza os dados da química, da geologia, da matemática, da história, da física, da astronomia, da antropologia e da biologia, e os relaciona com o estudo dos povos e de seu meio ambiente.
Os geógrafos utilizam inúmeras técnicas, como viagens, leituras e estudo de estatísticas. Os mapas são seu instrumento e meio de expressão mais importante. Além de estudar mapas, os geógrafos os atualizam graças às suas pesquisas especializadas, aumentando assim o nosso conhecimento geográfico.
Como o conhecimento da geografia é útil às pessoas em sua vida cotidiana, o aprendizado da geografia se inicia no jardim de infância ou no ensino fundamental e estende-se até a universidade. O objetivo básico do estudo da geografia é o desenvolvimento do sentido de direção, da capacidade de ler mapas, da compreensão das relações espaciais e do conhecimento do tempo, do clima e dos recursos naturais.
O homem sempre precisou e se utilizou do conhecimento geográfico. Os povos pré-históricos tinham de encontrar cavernas para morar e reservas regulares de água. Tinham também de morar perto de um lugar onde pudessem caçar. Sabiam localizar os rastros dos animais e as trilhas dos inimigos. Usavam carvão ou argila colorida para desenhar mapas primitivos de sua região nas paredes das cavernas ou nas peles secas dos animais.
Com o tempo, o homem aprendeu a lavrar a terra e domesticar os animais. Essas atividades o forçaram a prestar mais atenção ao clima e à localização dos pastos. Mas a extensão de seu conhecimento certamente não ia além da distância que podia percorrer e um dia.
Hoje em dia, não podemos nos satisfazer com um conhecimento geográfico limitado à área que circunda nossas casas. Hoje, nem mesmo basta às pessoas conhecer as terras e os mares próximos, como acontecia na época do império Romano. Para satisfazer nossas necessidades, precisamos saber um pouco da geografia da Terra inteira.
Fonte: Curso A Geografia e os Impactos Ambientais Urbanos, disponível em: http://www.learncafe.com/do/index/id/610/position/3/
Água, Recurso natural renovável?
Atualmente cerca de 250 milhões de pessoas distribuídas em 26 países já enfrentam a escassez crônica de água; no ano 2025 esse número poderá chegar a cerca de 3 bilhões de pessoas distribuídas em 52 países espalhados pelo mundo. A necessidade desse recurso natural tem se multiplicado a cada 21 anos e, nos dias atuais, a maior parte dos recursos hídricos do planeta está comprometida pela poluição, seja doméstica, industrial ou agrícola, bem como, por consequentes desequilíbrios ambientais resultantes do desmatamento e uso indevido do solo para a produção, cada vez maior, de alimentos.
A NATUREZA
A natureza é tida como recurso exterior ao homem. Como recurso exterior precisa ser conhecida para ser ‘aproveitada”. Ela é também considerada ‘mágica’, pois ao não se compreender muitos de seus processos estes são atribuídos à magia, são mitificados. Na época renascentista a natureza parecia tomar o lugar de Deus, pois afirmava-se que ela possuia uma alma e velava pelo homem como uma providência.
Recentemente, retoma-se a idéia de que a natureza tem vida natural própria. Nesta teoria mais recente a natureza (a Terra em seu conjunto) é denominada de Gaia e tem sido definida como:
“...uma entidade complexa que abrange a biosfera, a atmosfera, os oceanos e os solos da Terra; na sua totalidade, constituem um sistema cibernético ou de realimentação que procura um meio físico e químico ótimo para a vida neste planeta. A manutenção de condições relativamente constante, por controle ativo, pode ser convenientemente descrita pelo termo “homeostase” (Lovelock,1987: 27).
Embora o homem tenha "instintos naturais" e a própria vida seja "natural" a natureza tem sido considerada exterior ao homem e a sociedade. Mesmo na teoria de Gaia, que considera a existência de vida própria da terra, esta é também externa pois:
“a Teoria de Gaia busca uma alternativa para a perspectiva pessimista que vê a natureza como uma forma primitiva a subjugar e a conquistar. É também uma alternativa àquela imagem igualmente deprimente do nosso planeta como uma nave espacial demente em viagem contínua, sem condutor ou objetivo, em torno de um circulo interior ao Sol (Lovelock, op.cit : 28).
Fonte: texto extraído do Curso Problemática Ambiental e Espaço, disponível em http://www.learncafe.com/do/index/id/610/position/1/
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Operação Uanã
Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Inteligência das Polícias Militar e Civil do Estado do Paraná, juntamente com o Ministério Público) efetua operação na Região de Cascavel, Toledo, Palotina e Assis Chateaubriand, culminando com prisões e apreensões de integrantes de facções criminosas que atuavam dentre outros, no Estado do Paraná.
Matéria exibida na TV Tarobá/Cascavel em 04 de Setembro de 2012.
http://www.tarobacascavel.com.br/videos/materia/jt1/14025/Palotina_e_Assis_Chateubriand:_Moradores_inseguros_
domingo, 1 de julho de 2012
Teoria da Relatividade
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Consumo cada vez maior e utilização de mais recursos por população crescente aumenta a pressão sobre o planeta
A demanda cada vez maior por recursos por uma população crescente está causando uma enorme pressão sobre a biodiversidade do planeta e ameaça nosso futuro em termos de segurança, saúde e bem-estar. É o que revela a edição de 2012 do Relatório Planeta Vivo da Rede WWF, principal pesquisa bianual sobre a saúde do planeta, lançado hoje pelo WWF.
Produzido em colaboração com a Sociedade Zoológica de Londres e a Global Footprint Network (Rede da Pegada Mundial), o relatório deste ano foi lançado nesta terça-feira (15 de maio) na Estação Espacial Internacional pelo astronauta holandês André Kuipers, que apresentou uma perspectiva única da situação do planeta em sua missão na Agência Espacial Europeia.
“Temos apenas um planeta. Daqui de cima, posso ver a pegada da humanidade, inclusive os incêndios florestais, a poluição do ar e a erosão – são desafios que se refletem nesta edição do Relatório do Planeta Vivo”, afirmou Kuipers, ao apresentar o relatório durante sua segunda missão espacial. “Embora o planeta sofra pressões insustentáveis, nós temos a capacidade de salvar o nosso lar, não apenas em nosso próprio benefício mas, sobretudo, para as próximas gerações”, completou Kuipers.
A versão completa do relatório está disponível apenas em inglês, mas o WWF-Brasil lançou nesta terça-feira, em Brasília, a versão reduzida do estudo, o Sumário Relatório Planeta Vivo, a Caminho da Rio+20. A publicação traz os principais resultados do relatório e uma análise da situação ambiental do planeta nestes últimos 20 anos, desde a Rio 92 até a Rio+20.
O Relatório do Planeta Vivo utiliza o Índice Planeta Vivo, mundial, para medir as mudanças na saúde dos ecossistemas do planeta, por meio do rastreamento de 9 mil populações de mais de 2.600 espécies. Esse índice global mostra uma diminuição de quase 30%, desde 1970, que é mais acentuada nos trópicos – onde foi constatado um declínio de 60% em menos de 40 anos. Assim como a biodiversidade se encontra numa tendência descendente, a Pegada Ecológica do Planeta Terra – que é outro indicador chave utilizado nesse relatório - ilustra como a nossa demanda por recursos naturais se tornou insustentável.
“Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição. Utilizamos 50% mais recursos do que o planeta Terra pode produzir de forma sustentável. A menos que a gente altere esse rumo, esse número vai aumentar rapidamente - até 2030, até mesmo dois planetas não serão suficientes”, afirma Jim Leape, Diretor Geral da Rede WWF.
O relatório destaca o impacto do crescimento da população humana e o consumo excessivo como sendo as forças que causam maior pressão sobre o meio ambiente. “Esse relatório é como um check-up do planeta e os resultados indicam que ele está muito doente”, explicou Jonathan Baillie, Diretor do Programa de Conservação da Sociedade Zoológica de Londres. “Se ignorarmos este diagnóstico, isso terá implicações importantes para a humanidade. Nós podemos restaurar a saúde do planeta, mas somente iremos conseguir isso se abordarmos as raízes das causas, que são o crescimento populacional e o consumo excessivo.”
O relatório também destaca o impacto da urbanização como uma dinâmica crescente. Até 2050, duas em cada três pessoas viverão em uma cidade; e a humanidade precisará desenvolver formas novas e aperfeiçoadas de gestão e manejo dos recursos naturais.
A diferença entre os países ricos e pobres também foi destacada neste relatório. Países com renda elevada têm uma Pegada Ecológica que é, em média, cinco vezes a dos países de baixa renda.
Os 10 países com a maior Pegada Ecológica por pessoa são: Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Dinamarca, Estados Unidos da América, Bélgica, Austrália, Canadá, Holanda e Irlanda.
No entanto, de acordo com o Índice Planeta Vivo, o declínio da biodiversidade desde 1970 tem sido mais rápido nos países de baixa renda – o que demonstra como as nações mais pobres e mais vulneráveis subsidiam o estilo de vida dos países mais ricos. A decrescente capacidade biológica (que é a capacidade de uma região de regenerar recursos) exigirá que um país importe recursos essenciais de ecossistemas estrangeiros – o que, potencialmente e em longo prazo, será em detrimento desses países.
“A dependência crescente de recursos externos coloca os países em significativo risco. A crise ecológica torna-se uma causa de nossas crescentes dores econômicas”, afirma Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network. “Usar cada vez mais de uma natureza que é cada vez menor é uma estratégia perigosa. No entanto, a maior parte dos países continua nesse caminho. Com isso, eles colocam em risco não apenas o planeta mas - o que é ainda mais importante -, colocam a si próprios em risco.”
O Relatório Planeta Vivo apresenta diversas soluções necessárias para reverter o declínio apresentado pelo Índice Planeta Vivo e para diminuir a Pegada Ecológica para um limite compatível com o planeta. Essas soluções são colocadas como 16 ações prioritárias e incluem uma melhoria nos padrões de consumo, com a atribuição de valor econômico ao capital natural, e a criação de marcos legais e políticos para uma gestão equitativa de alimentos, água e energia.
O lançamento do relatório acontece cinco semanas antes que as nações, empresas e sociedade civil se reúnam no Rio de Janeiro para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. Passados 20 anos desde a última cúpula mundial sobre o planeta, essa reunião agora constitui uma oportunidade chave para que as lideranças mundiais reconfirmem seus compromissos com a criação de um futuro sustentável.
“O Brasil, que abriga uma de uma das maiores biodiversidades do mundo, tem um papel fundamental nesse processo de mudança, que deve ocorrer não apenas no discurso mas, principalmente, com ações práticas”, afirma Maria Cecília Wey de Brito, Secretária-Geral do WWF-Brasil. E para ela, esse compromisso deve ser de todos: dos governos, dos cidadãos e das organizações da sociedade.
“Os governos devem assumir o compromisso com a conservação ambiental e adotar ações que garantam a proteção dos ecossistemas, como, por exemplo, o incentivo à criação e à implementação de áreas protegidas, o combate ao desmatamento, o incentivo ao consumo responsável e o estímulo a boas práticas produtivas”, ressalta.
De acordo com Maria Cecília, no que se refere às cidades, é fundamental que elas usem mecanismos de avaliação de impactos, como a Pegada Ecológica e adotem políticas públicas de mitigação que ajudem a reduzir os impactos. Ela também destaca o papel do cidadão nesse processo. “Os cidadãos precisam repensar o seu consumo, avaliar até que ponto seus hábitos cotidianos estão impactando o meio ambiente e fazer escolhas mais sustentáveis”.
O lançamento do relatório pelo WWF-Brasil, em Brasília, contou com a presença de Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro a ver o planeta do espaço. Ele falou sobre a experiência de ver a terra de longe. "Eu gostaria que todas as pessoas tivessem a oportunidade de ver o planeta do alto. A essa distância, é possível ver o quanto ele está sendo degradado". De acordo com Pontes, é muito bom ter o conforto que a cidade oferece mas isso não pode ser feito a custa de destruir nossos recursos naturais, o que vem acontecendo em um ritmo acelerado. "As cidades, vistas do espaço, são como cicatrizes no planeta. O ideal é que elas fossem tatuagens e não cicatrizes", comparou.
Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31304
Estudos apontam novos limites do mar territorial do Paraná
O governador Beto Richa recebeu nesta quinta-feira (17/05) um estudo chamado “Novos Limites do Mar Territorial para o Paraná”, que defende a revisão da atual demarcação, sob a justificativa de que o Estado está acumulando prejuízos.
Os estudos demonstram a viabilidade da revisão dos critérios da demarcação dos limites do mar territorial paranaense. A proposta é que a delimitação ocorra por linhas paralelas, a partir das divisas do Estado com São Paulo e Santa Catarina. Hoje, as linhas que estabelecem os limites do mar são ortogonais.
O documento é embasado em parecer técnico e científico do Setor de Ciências da Terra da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Minerais do Paraná (Mineropar) e parecer jurídico da Comissão de Direito Internacional da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Paraná (OAB/PR).
“Esta iniciativa revela o interesse de todos em somar esforços em defesa dos direitos do Paraná e terá apoio integral do governo”, disse o governador Beto Richa ao receber o estudo do presidente do Movimento Pró-Paraná, empresário Jonel Chede, e do secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly.
O governador afirmou que o Paraná tem sofrido prejuízos ao longo de décadas, “talvez pela timidez das autoridades e lideranças, talvez pela autofagia”. “Mas já é tempo de dar um basta nisso e, com altivez, unir esforços em defesa dos direitos de nosso estado”, ressaltou o governador, lembrando que a alteração dos limites do mar territorial não será uma luta fácil, mas a reivindicação é justa e merecida.
MOBILIZAÇÃO - Hauly, que acompanha a ação desde o início e irá se encarregar do encaminhamento da questão por parte do governo estadual. Ele adiantou que além da sociedade paranaense, todos os representantes do Estado que estão em Brasília, em cargos no Judiciário, Legislativo e Executivo, serão convocados a reforçar o movimento.
Para o secretário, o Paraná “está sendo lesado há mais de 30 anos” e perdeu bilhões de reais. “Agora iniciaremos uma grande campanha nacional pela justa demarcação do nosso mar territorial. Se vencedores desta causa justa, seremos sócios dos principais poços de petróleo, além de outras riquezas”, afirmou.
A solenidade realizada no Palácio Iguaçu contou com representantes de inúmeras instituições e entidades, pesquisadores e políticos. Jonel Chede afirmou que o trabalho possui fundamentos que sustentam, científica e juridicamente, a demarcação do mar territorial do estado “em linhas paralelas ao Equador, frontais aos poços de maior produção de petróleo, que são Júpiter e Tupi”.
Na avaliação do presidente do Pró-Paraná, com o estabelecimento dos limites reais, o Paraná passa a ser um Estado produtor. Com isso, deve receber um volume maior de royalties do novo marco regulatório do petróleo, o pré-sal.
Ele disse que o sucesso do movimento depende do engajamento de todos. “É preciso o apoio irrestrito à causa de todos que amam este Estado”. Ele defendeu que é imprescindível a participação do Executivo, Legislativo e Judiciário. “No campo político, é inadiável ter a união de todos os partidos em uma única sigla: a do Paraná”, argumentou.
PRESENTES – Estiveram presentes à solenidade o secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, o líder do governo na Assembleia, deputado Ademar Traiano, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), José Lucio Glomb, o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, o presidente da Mineropar, José Antonio Zen e Rafael de Lala, presidente da Associação Paranaense de Imprensa.
Fonte: www.cidadao.pr.gov.br, acessado em 17/05/2012.
Estado do Paraná incorpora 3.120 novos policiais às forças de segurança
Governo
17/05/2012
O governador Beto Richa autorizou nesta quinta-feira (17/05) a incorporação de um grupo de 3.120 policiais militares, civis e bombeiros que passam a integrar as forças de segurança pública do Paraná. A solenidade foi realizada no Palácio Iguaçu.
“Estamos trabalhando na busca da tranquilidade almejada no Paraná e esta é a maior contratação de policiais da história deste Estado”, disse Richa. “Nossa meta é abrir ainda neste semestre novo concurso público, para chegarmos a 10 mil novos integrantes para a Polícia Militar e 2.200 para a Polícia Civil”, afirmou.
A incorporação dos policiais faz parte das ações do programa Paraná Seguro. O grupo é formado por 1.967 policiais militares, 481 bombeiros militares e 672 policiais civis. “Não estamos medindo esforços para cumprir com as obrigações na área da segurança, para dar respostas à angústia e à intranqüilidade das famílias paranaenses”, disse Richa, ressaltando que a área é prioridade absoluta do governo.
O governador afirmou que as contratações fazem parte de um processo que inclui a modernização de estruturas, implantação dos módulos policiais e Unidades Paraná Seguro (UPS), construção de novas delegacias e aquisição de 3.000 viaturas com tecnologia embarcada. “Não tenho dúvida que com esses investimentos, somado ao bom planejamento e o ataque à criminalidade, estaremos garantindo a segurança que todos desejam”, afirmou.
Os novos militares começarão o curso de formação a partir de 21 de maio, na Academia Policial Militar do Guatupê e em outros 36 núcleos de formação no estado. Em seis meses eles estarão aptos para atuar nas ruas, no policiamento preventivo. O treinamento dos policiais civis está sendo feito pela Escola Superior de Polícia Civil desde o ano passado em grupos de 200 alunos.
O governador afirmou estão sendo investidos R$ 160 milhões em parceria com o governo federal para construção de novos presídios e ampliação de vagas para acabar com a superlotação em delegacias.
Nesta sexta-feira será entregue a ampliação da cadeia Laudemir Neves, de Foz do Iguaçu, com mais 770 vagas. “Vamos fazer construções como estas em todo Estado, para tirar os presos das delegacias e resolver esta situação lamentável que herdamos”, disse.
Richa lembrou que o Paraná está implantando o pagamento por subsídio para os policiais, respeitando Emenda Constitucional 29, e passa a ter o melhor vencimento de todo o país, o que representa a valorização dos profissionais que tem a responsabilidade de garantir a segurança da população.
O secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, disse que os novos policiais representam o início de uma grande revolução que será feita para recuperar a capacidade operacional das polícias no Paraná, que estava desmantelada, e que por isso é importante manter a regularidade das contratações.
O secretário informou que estão em curso os processos para aumentar de 21 para 30 o número de batalhões da PM e de 13 para 18 os distritos policiais na capital, além da instalação de outras oito UPS. “Vamos restabelecer às famílias paranaenses o direito de não ter medo”, disse.
O prefeito Luciano Ducci disse que o esforço do governo já começa a dar resultados na redução dos índices de criminalidade, com a queda dos homicídios. “Estamos vivendo dias melhores e em breve esperamos estar em um patamar de conforto para as pessoas na área de segurança pública”, disse Ducci.
A solenidade marcou as comemorações do Dia do Patrono da Polícia Militar, o coronel Joaquim Antônio de Moraes Sarmento. No evento, personalidades que se destacam no apoio às causas da segurança pública foram condecoradas com a medalha Coronel Sarmento.
Fonte:http://www.cidadao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=69025&tit=Estado-incorpora-3.120-novos-policiais-as-forcas-de-seguranca
sábado, 5 de maio de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
AL: Quadrilha “prende” policiais e rouba banco
OUSADIA. Homens apontaram armas para o GPM durante o crime
Traipu – Numa ação ousada, um grupo de cerca de 14 homens roubou a agência do Banco do Brasil na madrugada do último domingo. Para garantir que não seria incomodada pela polícia, parte da quadrilha montou campana no portal de entrada da cidade, no Grupamento da Polícia Militar (GPM) e na delegacia.
Durante a ação, dois moradores foram feitos reféns pelos bandidos. As vítimas estavam justamente indo ao GPM para avisar sobre a movimentação estranha na entrada da cidade. “Três assaltantes, que estavam na porta do grupamento, renderam os moradores, trancaram a grade com corrente e cadeado, e ficaram com armas apontadas para dentro do GPM, prontos para atirar, caso algum policial colocasse a cara do lado de fora”, afirmou o capitão Wilson, comandante do Grupamento de Girau do Ponciano.
Enquanto uma parte da quadrilha garantia a “tranquilidade” do assalto, outra arrombava a agência do Banco do Brasil da Praça Afonso Freitas Neto. Segundo um vigilante da unidade bancária, único funcionário localizado ontem, os bandidos cortaram fiações do alarme, câmera de segurança e de comunicações da agência. Os assaltantes usaram maçarico para tentar arrombar o cofre principal, mas como não conseguiram, arrombaram um caixa eletrônico e levaram o compartimento onde o dinheiro é guardado.
Até a manhã de ontem, segundo o vigilante, não havia previsão de quando a agência bancária será reaberta. Os clientes foram orientados a procurar os Correios para fazer movimentações financeiras.
Fonte: Gazetaweb, acesso realizado ao Site: http://policialbr.com/profiles/blogs/al-quadrilha-prende-policiais-e-rouba-banco?xg_source=msg_mes_network
Traipu – Numa ação ousada, um grupo de cerca de 14 homens roubou a agência do Banco do Brasil na madrugada do último domingo. Para garantir que não seria incomodada pela polícia, parte da quadrilha montou campana no portal de entrada da cidade, no Grupamento da Polícia Militar (GPM) e na delegacia.
Durante a ação, dois moradores foram feitos reféns pelos bandidos. As vítimas estavam justamente indo ao GPM para avisar sobre a movimentação estranha na entrada da cidade. “Três assaltantes, que estavam na porta do grupamento, renderam os moradores, trancaram a grade com corrente e cadeado, e ficaram com armas apontadas para dentro do GPM, prontos para atirar, caso algum policial colocasse a cara do lado de fora”, afirmou o capitão Wilson, comandante do Grupamento de Girau do Ponciano.
Enquanto uma parte da quadrilha garantia a “tranquilidade” do assalto, outra arrombava a agência do Banco do Brasil da Praça Afonso Freitas Neto. Segundo um vigilante da unidade bancária, único funcionário localizado ontem, os bandidos cortaram fiações do alarme, câmera de segurança e de comunicações da agência. Os assaltantes usaram maçarico para tentar arrombar o cofre principal, mas como não conseguiram, arrombaram um caixa eletrônico e levaram o compartimento onde o dinheiro é guardado.
Até a manhã de ontem, segundo o vigilante, não havia previsão de quando a agência bancária será reaberta. Os clientes foram orientados a procurar os Correios para fazer movimentações financeiras.
Fonte: Gazetaweb, acesso realizado ao Site: http://policialbr.com/profiles/blogs/al-quadrilha-prende-policiais-e-rouba-banco?xg_source=msg_mes_network
Atribuições do Profissional GEÓGRAFO
Perfil do Bacharel em Geografia
Na formação do geógrafo é importante garantir a capacitação profissional para trabalhar em empresas de consultoria, na elaboração de planos de uso e ocupação do solo, na emissão de pareceres técnicos e em projetos específicos na área ambiental para elaboração de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIAs e RIMAs), já que há uma demanda para tal, tanto na esfera privada, quanto nas diversas esferas governamentais. Além disso, a formação deve garantir a capacitação para o exercício da profissão de geógrafo, de acordo com a regulamentação dada pelo decreto nº 85.138 de 15/9/1980 e Lei Federal nº 6.664 de 26/6/1979, que estabelecem para os geógrafos as seguintes atividades e atribuições:
a) reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisa de caráter físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e especiais da Geografia que se fizerem necessárias;
b) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas, naturais e zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização sócio-espacial;
c) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional e local atinentes aos recursos naturais;
d) na interpretação das condições hidrográficas das bacias fluviais;
e) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;
f) na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escalas regional e inter-regional;
g) na caracterização ecológica e etnológica da paisagem geográfica e problemas conexos;
h) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;
i) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao planejamento da produção;
j) na estruturação e restruturação dos sistemas de circulação;
k) no estudo e planejamento de bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e rurais;
l) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação de recursos naturais;
m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais; e
n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
Pela Legislação em vigor, os bacharéis em Geografia estão incluídos no sistema CONFEA-CREAs. Também convém destacar que muitas empresas públicas e privadas contam em seus quadros com cargo e carreira de geógrafos, além de Prefeituras Municipais, Governos e Empresas Estaduais, IBGE, IBAMA, EMBRAPA e Institutos Federais. No Estado de São Paulo, destacam-se a Secretaria de Meio Ambiente, Emplasa, Cepam, Instituto Geográfico e Cartográfico, Instituto Florestal, Instituto Agronômico de Campinas, Condephaat, empresas de consultoria, organizações não-governamentais, Secretarias da Cultura e de Planejamento, entre outros. No Muncípio de São Paulo, pode-se assinalar as Secretarias da Cultura e do Verde e Meio Ambiente.
Perfil do licenciado em Geografia
O Licenciado em Geografia é o profissional especialmente preparado para desempenhar as funções docentes no ensino fundamental e no ensino médio, além de também se preparar solidamente em conteúdos de Geografia universitária. Pode também seguir carreira acadêmica superior, continuando seus estudos na pós-graduação em Geografia, mas também em áreas afins, como Ciências Humanas, Geografia Física e Humana, da mesma forma que o Bacharel.
Dentre as habilidades almejadas, incluem-se:
a) Capacidade de participar na elaboração e desenvolvimento do projeto pedagógico da instituição de ensino em que for trabalhar, nos níveis fundamental e médio;
b) Estar capacitado para ministrar disciplinas de Geografia nos níveis fundamental e médio;
c) Estar em condições de inovar, tomar decisões e refletir sobre sua prática na educação em Geografia;
Estar preparado para continuar seus estudos, em modalidades de educação continuada, especialização ou pós-graduação.
Fonte: Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, acessado pelo site: http://www.ige.unicamp.br/site/htm/03_01_06_02.php
Na formação do geógrafo é importante garantir a capacitação profissional para trabalhar em empresas de consultoria, na elaboração de planos de uso e ocupação do solo, na emissão de pareceres técnicos e em projetos específicos na área ambiental para elaboração de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIAs e RIMAs), já que há uma demanda para tal, tanto na esfera privada, quanto nas diversas esferas governamentais. Além disso, a formação deve garantir a capacitação para o exercício da profissão de geógrafo, de acordo com a regulamentação dada pelo decreto nº 85.138 de 15/9/1980 e Lei Federal nº 6.664 de 26/6/1979, que estabelecem para os geógrafos as seguintes atividades e atribuições:
a) reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisa de caráter físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e especiais da Geografia que se fizerem necessárias;
b) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas, naturais e zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização sócio-espacial;
c) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional e local atinentes aos recursos naturais;
d) na interpretação das condições hidrográficas das bacias fluviais;
e) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;
f) na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escalas regional e inter-regional;
g) na caracterização ecológica e etnológica da paisagem geográfica e problemas conexos;
h) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;
i) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao planejamento da produção;
j) na estruturação e restruturação dos sistemas de circulação;
k) no estudo e planejamento de bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e rurais;
l) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação de recursos naturais;
m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais; e
n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
Pela Legislação em vigor, os bacharéis em Geografia estão incluídos no sistema CONFEA-CREAs. Também convém destacar que muitas empresas públicas e privadas contam em seus quadros com cargo e carreira de geógrafos, além de Prefeituras Municipais, Governos e Empresas Estaduais, IBGE, IBAMA, EMBRAPA e Institutos Federais. No Estado de São Paulo, destacam-se a Secretaria de Meio Ambiente, Emplasa, Cepam, Instituto Geográfico e Cartográfico, Instituto Florestal, Instituto Agronômico de Campinas, Condephaat, empresas de consultoria, organizações não-governamentais, Secretarias da Cultura e de Planejamento, entre outros. No Muncípio de São Paulo, pode-se assinalar as Secretarias da Cultura e do Verde e Meio Ambiente.
Perfil do licenciado em Geografia
O Licenciado em Geografia é o profissional especialmente preparado para desempenhar as funções docentes no ensino fundamental e no ensino médio, além de também se preparar solidamente em conteúdos de Geografia universitária. Pode também seguir carreira acadêmica superior, continuando seus estudos na pós-graduação em Geografia, mas também em áreas afins, como Ciências Humanas, Geografia Física e Humana, da mesma forma que o Bacharel.
Dentre as habilidades almejadas, incluem-se:
a) Capacidade de participar na elaboração e desenvolvimento do projeto pedagógico da instituição de ensino em que for trabalhar, nos níveis fundamental e médio;
b) Estar capacitado para ministrar disciplinas de Geografia nos níveis fundamental e médio;
c) Estar em condições de inovar, tomar decisões e refletir sobre sua prática na educação em Geografia;
Estar preparado para continuar seus estudos, em modalidades de educação continuada, especialização ou pós-graduação.
Fonte: Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, acessado pelo site: http://www.ige.unicamp.br/site/htm/03_01_06_02.php
Arma de choque contra usuário de droga pode ser fatal, diz ONG
O uso de armas de eletrochoque, como a pistola Taser, pode ser fatal quando usadas contra pessoas que possuem doenças do coração, que estão sob o efeito de drogas ou que acabam de realizar um grande esforço físico.
A informação consta em relatório da Anistia Internacional, ONG que monitora direitos humanos, que ainda pede muita cautela no uso do Taser.
De acordo o levantamento da Anistia feito nos Estados Unidos, 500 pessoas morreram no país devido ao uso policial da arma Taser desde 2001.
Segundo estudos e especialistas ouvidos, o risco de ocorrerem efeitos adversos em pessoas desse grupo atingidas pelo Taser é bem maior.
Casos recentes do uso da pistola Taser, e que podem se enquadrar no alerta da Anistia, resultaram na morte de dois brasileiros (um no Brasil e outro na Austrália)e pode ter causado convulsão em outra vítima em Porto Alegre (RS).
Na madrugada de domingo (25), Carlos Barbosa Meldola, 33, morreu em Florianópolis após ser imobilizado com um choque elétrico de uma pistola Taser disparada por um policial militar. Segundo a esposa da vítima, que acionou a polícia, o marido consumiu uma grande quantidade de cocaína na noite de sábado (24).Casos recentes do uso da pistola Taser, e que podem se enquadrar no alerta da Anistia, resultaram na morte de dois brasileiros (um no Brasil e outro na Austrália ) e pode ter causado convulsão em outra vítima em Porto Alegre (RS).
A polícia afirma que a arma de eletrochoque foi disparada na tentativa de salvar a vida de Meldola, que ameaçava se jogar da janela do apartamento, que fica no terceiro andar.
Outro caso é o do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, 21, morto em Sydney, na Austrália, no último dia (18). Ele morreu depois após receber uma série de disparos da Taser efetuados por policiais.
Segundo o jornal australiano, "Daily Telegraph" amigos não identificados de Curti disseram que ele teria usado drogas em casas noturnas na noite em que foi morto. No entanto, a polícia australiana ainda não divulgou o resultado de seus exames toxicológicos.
Atingido por uma arma Taser no ultimo dia 16, Everaldo Carvalho Alves, 32, sofreu convulsões no centro de Porto Alegre (RS). Segundo informações da Guarda Municipal, ele estava com um grupo que tentava fazer fogo para um churrasco na praça da Alfândega. O guardas tentaram impedir e Alves foi atingido durante o tumulto.
Levado ao Hospital de Pronto Socorro, passou por exames e foi liberado cerca de uma hora depois. Testemunhas que estavam no local disseram aos policiais que o homem tinha problemas cardíacos e usava um marcapasso, aparelho que regula os batimentos cardíacos.
O relatório da Anistia conclui que, mesmo que as mortes ligadas ao uso da Taser sejam raras, essas armas devem ser usadas com muita cautela. Para eles, por enquanto, são necessárias regras mais rígidas para limitar o uso desse tipo de armamento.
Fonte: Folha (http://policialbr.com/profiles/blogs/arma-de-choque-contra-usuario-de-droga-pode-ser-fatal-diz-ong?xg_source=msg_mes_network)
A informação consta em relatório da Anistia Internacional, ONG que monitora direitos humanos, que ainda pede muita cautela no uso do Taser.
De acordo o levantamento da Anistia feito nos Estados Unidos, 500 pessoas morreram no país devido ao uso policial da arma Taser desde 2001.
Segundo estudos e especialistas ouvidos, o risco de ocorrerem efeitos adversos em pessoas desse grupo atingidas pelo Taser é bem maior.
Casos recentes do uso da pistola Taser, e que podem se enquadrar no alerta da Anistia, resultaram na morte de dois brasileiros (um no Brasil e outro na Austrália)e pode ter causado convulsão em outra vítima em Porto Alegre (RS).
Na madrugada de domingo (25), Carlos Barbosa Meldola, 33, morreu em Florianópolis após ser imobilizado com um choque elétrico de uma pistola Taser disparada por um policial militar. Segundo a esposa da vítima, que acionou a polícia, o marido consumiu uma grande quantidade de cocaína na noite de sábado (24).Casos recentes do uso da pistola Taser, e que podem se enquadrar no alerta da Anistia, resultaram na morte de dois brasileiros (um no Brasil e outro na Austrália ) e pode ter causado convulsão em outra vítima em Porto Alegre (RS).
A polícia afirma que a arma de eletrochoque foi disparada na tentativa de salvar a vida de Meldola, que ameaçava se jogar da janela do apartamento, que fica no terceiro andar.
Outro caso é o do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, 21, morto em Sydney, na Austrália, no último dia (18). Ele morreu depois após receber uma série de disparos da Taser efetuados por policiais.
Segundo o jornal australiano, "Daily Telegraph" amigos não identificados de Curti disseram que ele teria usado drogas em casas noturnas na noite em que foi morto. No entanto, a polícia australiana ainda não divulgou o resultado de seus exames toxicológicos.
Atingido por uma arma Taser no ultimo dia 16, Everaldo Carvalho Alves, 32, sofreu convulsões no centro de Porto Alegre (RS). Segundo informações da Guarda Municipal, ele estava com um grupo que tentava fazer fogo para um churrasco na praça da Alfândega. O guardas tentaram impedir e Alves foi atingido durante o tumulto.
Levado ao Hospital de Pronto Socorro, passou por exames e foi liberado cerca de uma hora depois. Testemunhas que estavam no local disseram aos policiais que o homem tinha problemas cardíacos e usava um marcapasso, aparelho que regula os batimentos cardíacos.
O relatório da Anistia conclui que, mesmo que as mortes ligadas ao uso da Taser sejam raras, essas armas devem ser usadas com muita cautela. Para eles, por enquanto, são necessárias regras mais rígidas para limitar o uso desse tipo de armamento.
Fonte: Folha (http://policialbr.com/profiles/blogs/arma-de-choque-contra-usuario-de-droga-pode-ser-fatal-diz-ong?xg_source=msg_mes_network)
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Íntegra da Regulamentação do Subsídio e Tabela proposta pelas Entidades PM-BM
MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
SÚMULA: Implementa o subsídio e dá outras providências relativas aos Militares Estaduais, conforme determinam os parágrafos 15 e 16 do artigo 45 da Constituição Estadual, em face das alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 29, de 20 de outubro de 2010 e de acordo com o artigo 42, parágrafo 1°, artigo 142, parágrafo 3°, inciso X, combinados com o parágrafo 9° do artigo 144 da Constituição Federal.
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono seguinte lei:
Capítulo 1
Das Disposições Gerais do Subsídio
Art. 1º Fica instituído o subsídio dos Militares Estaduais, para atendimento ao parágrafo 15 do artigo 45 da Constituição Estadual, em face das alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 29, de 20 de outubro de 2010 e de acordo com o artigo 42, parágrafo 1°, artigo 142, parágrafo 3°, inciso X, combinados com o parágrafo 9° do artigo 144 da Constituição Federal.
Parágrafo Único. Conceitua-se subsídio como sendo o vencimento ou vencimento único dos Militares Estaduais do Paraná, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio ou outra espécie remuneratória de carreira, salvo vantagens acessórias permanentes e vantagens acessórias transitórias de indenização tratadas em legislação própria.
Art. 2º Aos Militares Estaduais aplica-se a tabela de referência de subsídio previsto no Anexo I desta Lei.
Parágrafo Único. A tabela de referência de subsídio a que se refere o Anexo I, será composta por 12 (doze) referências de vencimento, tendo como base o subsídio do Coronel.
Art. 3º O subsídio sofrerá reajuste, reposição ou aumento, previsto na lei de revisão geral anual.
§ 1º Conceitua-se Reajuste como o percentual concedido entre 0,01% (um centésimo) e 99% (noventa e nove por cento) de um determinado índice adotado para fins de revisão geral.
§ 2º Conceitua-se Reposição como o percentual de 100% (cem por cento) de um determinado índice adotado para fins de revisão geral.
§ 3º Conceitua-se Aumento como o percentual acima dos 100% (cem por cento) de um determinado índice adotado para fins de revisão geral.
§ 4º A revisão geral incidirá somente sobre o subsídio.
§ 5º A revisão geral se dará sempre no mês de maio de cada ano, com efeitos retroativos ao dia primeiro.
Art. 4º A adoção do subsídio não se confunde com a assunção de cargo de provimento em comissão ou indenização ocupacional de atividade organizacional, referentes às estruturas organizacionais onde são desenvolvidas as atividades de segurança.
Art. 5º A estrutura de pagamento dos Militares Estaduais será composta por:
I – Subsídio, na forma do Anexo I desta Lei;
II – Vantagens Acessórias Permanentes e Vantagens Acessórias Transitórias de Indenização, regulamentadas em legislação própria.
Art. 6º Conceitua-se Vantagem Acessória Permanente como aquela decorrente do exercício do Posto ou Graduação no serviço público.
Parágrafo Único. São Vantagens Acessórias Permanentes do Posto ou Graduação:
I – Férias, na forma da legislação em vigor, sendo devido o pagamento em dobro do terço se houver cancelamento das férias em caso de necessidade imperiosa do serviço, mediante fundada justificativa do titular do órgão ao qual o Militar Estadual estiver subordinado.
II – Décimo terceiro salário, na forma da legislação em vigor.
Art. 7º Conceitua-se Vantagem Acessória Transitória de Indenização como aquela decorrente do exercício das tarefas ou atividades em condições que ensejem a retribuição financeira indenizatória.
Parágrafo Único. São Vantagens Acessórias Transitórias de Indenização do Posto ou Graduação, além de outras criadas em lei:
I – Indenização de transporte, na forma da legislação em vigor.
II – Indenização de alimentação, relativa ao custeio de despesa de alimentação enquanto no efetivo exercício do Posto ou da Graduação.
III – Indenização ocupacional de atividade organizacional, devida somente para atividades de comando, direção, chefia ou assessoramento na estrutura organizacional.
a. Ato do Chefe do Poder Executivo fixará as condições, locais a serem abrangidos e os valores da indenização ocupacional de atividade organizacional.
b. As indenizações serão percebidas de acordo com o Posto ou a Graduação efetivos, não podendo ser percebidas as diferenças entre o Posto ou Graduação efetivo e o Posto ou Graduação exercido.
IV – Indenização ocupacional de atividade operacional, devida para atividades de emprego em Operações Policiais Militares e Bombeiros Militares.
V – Indenização de seguro de vida e de acidentes pessoais, na forma da legislação em vigor.
VI – Indenização de ensino, na forma da legislação em vigor.
VII – Diárias, na forma da legislação em vigor.
VIII – Ajuda de custo, na forma da legislação em vigor, com valor de 3 (três) vezes o valor do subsídio do Posto ou da Graduação objeto da realocação ou remoção, devendo ser creditado no mesmo mês em que se der a efetivação da mudança.
IX – Auxílio Funeral, assim entendido como a indenização de despesa decorrente de falecimento do Militar Estadual no valor de 1 (uma) vez o valor do último subsídio recebido pelo falecido, não se contemplando na remuneração as férias, décimo terceiro e demais vantagens de custeio.
X – Retribuição de permanência, assim compreendida a devolução do desconto previdenciário ao Militar Estadual que, após 25 (vinte e cinco) anos de carreira militar, decidir permanecer em atividade.
XI – Ressarcimento de despesas com assistência jurídica, devida ao Militar Estadual que, processado administrativa, civil ou criminalmente em decorrência do regular exercício do cargo ou função e posteriormente absolvido por sentença transitada em julgado ou com decisão administrativa terminativa, será ressarcido de despesas efetuadas com honorários advocatícios, nos valores fixados em tabela de honorários pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná.
a. O ressarcimento far-se-á à conta de recursos orçamentários da Corporação a que pertença o Militar Estadual, mediante a comprovação efetiva das despesas.
Art. 8º Constatada redução de remuneração decorrente da aplicação desta lei, em relação ao valor total das vantagens incorporadas, o valor da diferença será pago em código de vantagem à parte, a título de Diferença Pessoal De Remuneração, sendo extinto quando da aplicação dos institutos de desenvolvimento na carreira, reajuste, reposição ou aumento ou alteração de estrutura remuneratória decorrente de reestruturações alcançarem o valor percebido pelo Militar Estadual.
§ 1º A diferença de remuneração será calculada em relação às vantagens incorporadas e aquelas percebidas a quaisquer títulos, valores ou vantagens concedidas por decisão administrativa, judicial ou extensão administrativa de decisão judicial, de natureza geral ou individual, ainda que decorrentes de sentença judicial transitada em julgado.
§ 2º A diferença pessoal de remuneração referida no caput deste artigo estará sujeita exclusivamente à atualização decorrente de revisão geral da remuneração e será reajustada na mesma data e nos mesmos percentuais que forem estabelecidos para os militares estaduais na data base.
Capítulo 2
Das Disposições Finais
Art. 9º A estruturação das carreiras dos Militares Estaduais, na conformidade do parágrafo 16, do artigo 45 da Constituição Estadual será definida por ato do Poder Executivo em legislação própria.
Art. 10 A matéria desta Lei somente poderá ser alterada por iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo, sendo vedada sua alteração, no todo ou em parte, por lei estranha a Carreira dos Militares Estaduais.
Art. 11 A criação de vagas para Postos e Graduações, seja para ingresso, seja para promoções, somente poderá ser realizada por iniciativa legislativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
Art. 12 Os descontos alusivos ao Fundo de Assistência à Saúde dos Militares Estaduais – FASPM serão mantidos no seu atual valor em reais fixados para cada Posto ou Graduação, a serem corrigidos de acordo com a revisão geral anual aplicável aos Militares Estaduais na sua data base ou por eventual promoção de Posto ou Graduação.
Parágrafo Único. O desconto em favor do Fundo de Assistência à Saúde dos Militares Estaduais – FASPM será de caráter voluntário e facultativo, devendo os Militares Estaduais da ativa, inativos e pensionistas que não desejarem permanecer como contribuintes do Fundo, manifestarem, por escrito, o interesse na desfiliação diretamente à Presidência do referido Fundo.
Art. 13 A remuneração do Aspirante à Oficial, Cadetes do 3°, 2° e 1° anos do Curso de Formação de Oficiais e de Soldado de 2ª Classe será transformada em subsídio pelos valores atuais, sendo corrigida nos termos do parágrafo 5°, do artigo 3° desta Lei.
Parágrafo Único. O valor do subsídio de Soldado de 2ª Classe a partir de 1° de janeiro de 2013 será equivalente ao valor do subsídio de Cadete do 1° ano do Curso de Formação de Oficiais.
Art. 14 O Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná deverá, em 180 (cento e oitenta) dias, encaminhar minuta de projeto de lei específico dispondo sobre as alterações necessárias do Código de Vencimentos e Vantagens (Lei Estadual nº 6.417, de 03 de julho de 1973) e das demais normas legais que se fizerem necessárias.
Art. 15 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Posto VALOR – SUBSIDIO
Cel R$ 22.911,00
Ten-Cel R$ 21.238,50
Maj R$ 19.565,99
Cap R$ 17.893,49
1° Ten. R$ 16.220,99
2° Ten. R$ 14.548,49
Sub-Ten. R$ 12.875,98
1° Sgt R$ 11.203,48
2° Sgt R$ 9.530,98
3° Sgt R$ 7.858,47
Cb R$ 6.185,97
Sd R$ 4.513,47
Fonte: http://www.aprapr.org.br/2012/01/31/integra-da-regulamentacao-do-subidio-proposto-pelas-entidades-pm-bm/
SÚMULA: Implementa o subsídio e dá outras providências relativas aos Militares Estaduais, conforme determinam os parágrafos 15 e 16 do artigo 45 da Constituição Estadual, em face das alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 29, de 20 de outubro de 2010 e de acordo com o artigo 42, parágrafo 1°, artigo 142, parágrafo 3°, inciso X, combinados com o parágrafo 9° do artigo 144 da Constituição Federal.
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono seguinte lei:
Capítulo 1
Das Disposições Gerais do Subsídio
Art. 1º Fica instituído o subsídio dos Militares Estaduais, para atendimento ao parágrafo 15 do artigo 45 da Constituição Estadual, em face das alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 29, de 20 de outubro de 2010 e de acordo com o artigo 42, parágrafo 1°, artigo 142, parágrafo 3°, inciso X, combinados com o parágrafo 9° do artigo 144 da Constituição Federal.
Parágrafo Único. Conceitua-se subsídio como sendo o vencimento ou vencimento único dos Militares Estaduais do Paraná, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio ou outra espécie remuneratória de carreira, salvo vantagens acessórias permanentes e vantagens acessórias transitórias de indenização tratadas em legislação própria.
Art. 2º Aos Militares Estaduais aplica-se a tabela de referência de subsídio previsto no Anexo I desta Lei.
Parágrafo Único. A tabela de referência de subsídio a que se refere o Anexo I, será composta por 12 (doze) referências de vencimento, tendo como base o subsídio do Coronel.
Art. 3º O subsídio sofrerá reajuste, reposição ou aumento, previsto na lei de revisão geral anual.
§ 1º Conceitua-se Reajuste como o percentual concedido entre 0,01% (um centésimo) e 99% (noventa e nove por cento) de um determinado índice adotado para fins de revisão geral.
§ 2º Conceitua-se Reposição como o percentual de 100% (cem por cento) de um determinado índice adotado para fins de revisão geral.
§ 3º Conceitua-se Aumento como o percentual acima dos 100% (cem por cento) de um determinado índice adotado para fins de revisão geral.
§ 4º A revisão geral incidirá somente sobre o subsídio.
§ 5º A revisão geral se dará sempre no mês de maio de cada ano, com efeitos retroativos ao dia primeiro.
Art. 4º A adoção do subsídio não se confunde com a assunção de cargo de provimento em comissão ou indenização ocupacional de atividade organizacional, referentes às estruturas organizacionais onde são desenvolvidas as atividades de segurança.
Art. 5º A estrutura de pagamento dos Militares Estaduais será composta por:
I – Subsídio, na forma do Anexo I desta Lei;
II – Vantagens Acessórias Permanentes e Vantagens Acessórias Transitórias de Indenização, regulamentadas em legislação própria.
Art. 6º Conceitua-se Vantagem Acessória Permanente como aquela decorrente do exercício do Posto ou Graduação no serviço público.
Parágrafo Único. São Vantagens Acessórias Permanentes do Posto ou Graduação:
I – Férias, na forma da legislação em vigor, sendo devido o pagamento em dobro do terço se houver cancelamento das férias em caso de necessidade imperiosa do serviço, mediante fundada justificativa do titular do órgão ao qual o Militar Estadual estiver subordinado.
II – Décimo terceiro salário, na forma da legislação em vigor.
Art. 7º Conceitua-se Vantagem Acessória Transitória de Indenização como aquela decorrente do exercício das tarefas ou atividades em condições que ensejem a retribuição financeira indenizatória.
Parágrafo Único. São Vantagens Acessórias Transitórias de Indenização do Posto ou Graduação, além de outras criadas em lei:
I – Indenização de transporte, na forma da legislação em vigor.
II – Indenização de alimentação, relativa ao custeio de despesa de alimentação enquanto no efetivo exercício do Posto ou da Graduação.
III – Indenização ocupacional de atividade organizacional, devida somente para atividades de comando, direção, chefia ou assessoramento na estrutura organizacional.
a. Ato do Chefe do Poder Executivo fixará as condições, locais a serem abrangidos e os valores da indenização ocupacional de atividade organizacional.
b. As indenizações serão percebidas de acordo com o Posto ou a Graduação efetivos, não podendo ser percebidas as diferenças entre o Posto ou Graduação efetivo e o Posto ou Graduação exercido.
IV – Indenização ocupacional de atividade operacional, devida para atividades de emprego em Operações Policiais Militares e Bombeiros Militares.
V – Indenização de seguro de vida e de acidentes pessoais, na forma da legislação em vigor.
VI – Indenização de ensino, na forma da legislação em vigor.
VII – Diárias, na forma da legislação em vigor.
VIII – Ajuda de custo, na forma da legislação em vigor, com valor de 3 (três) vezes o valor do subsídio do Posto ou da Graduação objeto da realocação ou remoção, devendo ser creditado no mesmo mês em que se der a efetivação da mudança.
IX – Auxílio Funeral, assim entendido como a indenização de despesa decorrente de falecimento do Militar Estadual no valor de 1 (uma) vez o valor do último subsídio recebido pelo falecido, não se contemplando na remuneração as férias, décimo terceiro e demais vantagens de custeio.
X – Retribuição de permanência, assim compreendida a devolução do desconto previdenciário ao Militar Estadual que, após 25 (vinte e cinco) anos de carreira militar, decidir permanecer em atividade.
XI – Ressarcimento de despesas com assistência jurídica, devida ao Militar Estadual que, processado administrativa, civil ou criminalmente em decorrência do regular exercício do cargo ou função e posteriormente absolvido por sentença transitada em julgado ou com decisão administrativa terminativa, será ressarcido de despesas efetuadas com honorários advocatícios, nos valores fixados em tabela de honorários pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná.
a. O ressarcimento far-se-á à conta de recursos orçamentários da Corporação a que pertença o Militar Estadual, mediante a comprovação efetiva das despesas.
Art. 8º Constatada redução de remuneração decorrente da aplicação desta lei, em relação ao valor total das vantagens incorporadas, o valor da diferença será pago em código de vantagem à parte, a título de Diferença Pessoal De Remuneração, sendo extinto quando da aplicação dos institutos de desenvolvimento na carreira, reajuste, reposição ou aumento ou alteração de estrutura remuneratória decorrente de reestruturações alcançarem o valor percebido pelo Militar Estadual.
§ 1º A diferença de remuneração será calculada em relação às vantagens incorporadas e aquelas percebidas a quaisquer títulos, valores ou vantagens concedidas por decisão administrativa, judicial ou extensão administrativa de decisão judicial, de natureza geral ou individual, ainda que decorrentes de sentença judicial transitada em julgado.
§ 2º A diferença pessoal de remuneração referida no caput deste artigo estará sujeita exclusivamente à atualização decorrente de revisão geral da remuneração e será reajustada na mesma data e nos mesmos percentuais que forem estabelecidos para os militares estaduais na data base.
Capítulo 2
Das Disposições Finais
Art. 9º A estruturação das carreiras dos Militares Estaduais, na conformidade do parágrafo 16, do artigo 45 da Constituição Estadual será definida por ato do Poder Executivo em legislação própria.
Art. 10 A matéria desta Lei somente poderá ser alterada por iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo, sendo vedada sua alteração, no todo ou em parte, por lei estranha a Carreira dos Militares Estaduais.
Art. 11 A criação de vagas para Postos e Graduações, seja para ingresso, seja para promoções, somente poderá ser realizada por iniciativa legislativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
Art. 12 Os descontos alusivos ao Fundo de Assistência à Saúde dos Militares Estaduais – FASPM serão mantidos no seu atual valor em reais fixados para cada Posto ou Graduação, a serem corrigidos de acordo com a revisão geral anual aplicável aos Militares Estaduais na sua data base ou por eventual promoção de Posto ou Graduação.
Parágrafo Único. O desconto em favor do Fundo de Assistência à Saúde dos Militares Estaduais – FASPM será de caráter voluntário e facultativo, devendo os Militares Estaduais da ativa, inativos e pensionistas que não desejarem permanecer como contribuintes do Fundo, manifestarem, por escrito, o interesse na desfiliação diretamente à Presidência do referido Fundo.
Art. 13 A remuneração do Aspirante à Oficial, Cadetes do 3°, 2° e 1° anos do Curso de Formação de Oficiais e de Soldado de 2ª Classe será transformada em subsídio pelos valores atuais, sendo corrigida nos termos do parágrafo 5°, do artigo 3° desta Lei.
Parágrafo Único. O valor do subsídio de Soldado de 2ª Classe a partir de 1° de janeiro de 2013 será equivalente ao valor do subsídio de Cadete do 1° ano do Curso de Formação de Oficiais.
Art. 14 O Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná deverá, em 180 (cento e oitenta) dias, encaminhar minuta de projeto de lei específico dispondo sobre as alterações necessárias do Código de Vencimentos e Vantagens (Lei Estadual nº 6.417, de 03 de julho de 1973) e das demais normas legais que se fizerem necessárias.
Art. 15 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Posto VALOR – SUBSIDIO
Cel R$ 22.911,00
Ten-Cel R$ 21.238,50
Maj R$ 19.565,99
Cap R$ 17.893,49
1° Ten. R$ 16.220,99
2° Ten. R$ 14.548,49
Sub-Ten. R$ 12.875,98
1° Sgt R$ 11.203,48
2° Sgt R$ 9.530,98
3° Sgt R$ 7.858,47
Cb R$ 6.185,97
Sd R$ 4.513,47
Fonte: http://www.aprapr.org.br/2012/01/31/integra-da-regulamentacao-do-subidio-proposto-pelas-entidades-pm-bm/
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Secretário de Segurança do Paraná garante que subsídio sai até março
Implantação prevê a recomposição salarial e a incorporação de gatificações
O secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, garantiu ontem que o governo pretende definir, em no máximo 60 dias, os detalhes para a implantação do chamado “subsídio”, que prevê a recomposição salarial e a incorporação de gratificações aos salários dos policiais militares e civis. Segundo ele, a intenção do Executivo é reduzir a diferença entre os salários da base dessas categorias e dos oficiais e delegados. As declarações foram dadas em resposta às ameaças de paralisação feitas por setores da PM e da Polícia Civil, em razão da demora do governo em definir valores, e contra a proposta inicial apresentada na semana passada.
De acordo com Almeida Cesar, a expectativa é que a proposta para concessão do subsídio aos policiais seja concluída até o fim de fevereiro ou começo de março, para então ser enviada para apreciação da Assembleia Legislativa. “A decisão de implantar o subsídio previsto na Emenda 29 é resultado de um estudo aprofundado que o governo realizou no ano passado. Entendemos a importância do subsídio para os policiais”, disse o secretário. A novidade é que, além dos policias militares, o subsídio será estendido também para os agentes da Polícia Civil do Paraná.
Ele informou que, por determinação do governador Beto Richa, está em estudo também um projeto para corrigir as distorções salariais dos policiais militares e civis. De acordo com o secretário, o governo não quer adotar a solução mais fácil, que seria substituir as gratificações pelo subsídio. “Poderíamos trocar seis por meia dúzia: Substituir as gratificações pelo subsídio, cumprindo a emenda, mas o governador não quer fazer isso. Estamos nos esforçando para ter a melhor recuperação salarial possível”, disse ele. Os reajustes serão escalonados ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014.
le informou que o percentual de aumento ainda será estudado com as esferas de governo para não comprometer a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipula limites de gastos com folha de pagamento. O secretário pediu compreensão aos policiais para que as negociações continuem evoluindo. “Estamos trabalhando para que as reivindicações das classes sejam atendidas. O governo estadual está conversando com as entidades e avançando muito, de forma objetiva”, disse.
A “PEC do Subsídio” foi aprovada em 2010, ainda no governo Orlando Pessuti (PMDB), e previa que o novo modelo de remuneração começaria a ser implantado, gradualmente, a partir de abril do ano passado. Alegando necessidade de segurar gastos para reequilibrar as contas do Estado, o governo Beto Richa (PSDB) adiou a medida, iniciando estudos para promover a implementação aos poucos, e de acordo com as limitações financeiras do Executivo.
Além disso, foi formada uma comissão especial, composta por representantes do governo e da corporação, para discutir o assunto. Na primeira reunião, realizada na última segunda-feira, o Executivo apresentou um anteprojeto, que ficou aquém das expectativas dos PMs.
Por conta disso, e da demora na definição sobre o processo, policiais da Capital descontentes utilizaram desde terça-feira, a rede interna de comunicação da corporação para protestar tocando músicas como o sucesso do cantor sertanejo Michel Teló, “Ai se eu te pego”. No sábado, cerca de 500 policiais promoveram manifestação na Boca Maldita para pressionar pela implantação do subsídio, no caso dos PMs, e do novo estatuto da Polícia Civil.
Os policiais militares reivindicam uma reposição que elevaria os salários inicias da base da categoria a cerca de R$ 4 mil. Já os policiais civis, querem a aprovação de uma nova tabela de remuneração que elevaria o salário base da categoria do equivalente a 4,3 salários mínimos de hoje – em torno de R$ 2,7 mil – para cerca de 9,2 salários mínimos – próximo a R$ 5,7 mil.
Os policiais civis chegaram a marcar um protesto para hoje, mas adiaram a manifestação à pedido do secretário de Segurança. Segundo o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Luiz Gutierrez, Almeida César garantiu que o governo pretende enviar o quanto antes à Assembleia Legislativa, a nova tabela de remuneração da categoria. Mesmo assim, eles marcaram para o próximo dia 17 uma “operação padrão” para pressionar o governo.
A pressa dos policiais é motivada também pelo calendário eleitoral. É que por lei, a partir do início de abril, quando faltarem seis meses para as eleições, o governo não pode conceder aumentos salariais além da reposição inflacionária anual. “Não há nenhuma razão que os policiais civis, militares façam qualquer tipo de manifestação mais ruidosa ou indicativo, ameaça de paralisação. Oficialmente o governo já anunciou que vai implantar o subsídio”, disse o secretário de Segurança, ontem. “Estamos trabalhando numa expectativa de tempo máximo de implantação de 60 dias, o que não significa que será com esse tempo todo”, afirmou Almeida César. (IS)
Fonte: bemparana.com
O secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, garantiu ontem que o governo pretende definir, em no máximo 60 dias, os detalhes para a implantação do chamado “subsídio”, que prevê a recomposição salarial e a incorporação de gratificações aos salários dos policiais militares e civis. Segundo ele, a intenção do Executivo é reduzir a diferença entre os salários da base dessas categorias e dos oficiais e delegados. As declarações foram dadas em resposta às ameaças de paralisação feitas por setores da PM e da Polícia Civil, em razão da demora do governo em definir valores, e contra a proposta inicial apresentada na semana passada.
De acordo com Almeida Cesar, a expectativa é que a proposta para concessão do subsídio aos policiais seja concluída até o fim de fevereiro ou começo de março, para então ser enviada para apreciação da Assembleia Legislativa. “A decisão de implantar o subsídio previsto na Emenda 29 é resultado de um estudo aprofundado que o governo realizou no ano passado. Entendemos a importância do subsídio para os policiais”, disse o secretário. A novidade é que, além dos policias militares, o subsídio será estendido também para os agentes da Polícia Civil do Paraná.
Ele informou que, por determinação do governador Beto Richa, está em estudo também um projeto para corrigir as distorções salariais dos policiais militares e civis. De acordo com o secretário, o governo não quer adotar a solução mais fácil, que seria substituir as gratificações pelo subsídio. “Poderíamos trocar seis por meia dúzia: Substituir as gratificações pelo subsídio, cumprindo a emenda, mas o governador não quer fazer isso. Estamos nos esforçando para ter a melhor recuperação salarial possível”, disse ele. Os reajustes serão escalonados ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014.
le informou que o percentual de aumento ainda será estudado com as esferas de governo para não comprometer a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipula limites de gastos com folha de pagamento. O secretário pediu compreensão aos policiais para que as negociações continuem evoluindo. “Estamos trabalhando para que as reivindicações das classes sejam atendidas. O governo estadual está conversando com as entidades e avançando muito, de forma objetiva”, disse.
A “PEC do Subsídio” foi aprovada em 2010, ainda no governo Orlando Pessuti (PMDB), e previa que o novo modelo de remuneração começaria a ser implantado, gradualmente, a partir de abril do ano passado. Alegando necessidade de segurar gastos para reequilibrar as contas do Estado, o governo Beto Richa (PSDB) adiou a medida, iniciando estudos para promover a implementação aos poucos, e de acordo com as limitações financeiras do Executivo.
Além disso, foi formada uma comissão especial, composta por representantes do governo e da corporação, para discutir o assunto. Na primeira reunião, realizada na última segunda-feira, o Executivo apresentou um anteprojeto, que ficou aquém das expectativas dos PMs.
Por conta disso, e da demora na definição sobre o processo, policiais da Capital descontentes utilizaram desde terça-feira, a rede interna de comunicação da corporação para protestar tocando músicas como o sucesso do cantor sertanejo Michel Teló, “Ai se eu te pego”. No sábado, cerca de 500 policiais promoveram manifestação na Boca Maldita para pressionar pela implantação do subsídio, no caso dos PMs, e do novo estatuto da Polícia Civil.
Os policiais militares reivindicam uma reposição que elevaria os salários inicias da base da categoria a cerca de R$ 4 mil. Já os policiais civis, querem a aprovação de uma nova tabela de remuneração que elevaria o salário base da categoria do equivalente a 4,3 salários mínimos de hoje – em torno de R$ 2,7 mil – para cerca de 9,2 salários mínimos – próximo a R$ 5,7 mil.
Os policiais civis chegaram a marcar um protesto para hoje, mas adiaram a manifestação à pedido do secretário de Segurança. Segundo o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Luiz Gutierrez, Almeida César garantiu que o governo pretende enviar o quanto antes à Assembleia Legislativa, a nova tabela de remuneração da categoria. Mesmo assim, eles marcaram para o próximo dia 17 uma “operação padrão” para pressionar o governo.
A pressa dos policiais é motivada também pelo calendário eleitoral. É que por lei, a partir do início de abril, quando faltarem seis meses para as eleições, o governo não pode conceder aumentos salariais além da reposição inflacionária anual. “Não há nenhuma razão que os policiais civis, militares façam qualquer tipo de manifestação mais ruidosa ou indicativo, ameaça de paralisação. Oficialmente o governo já anunciou que vai implantar o subsídio”, disse o secretário de Segurança, ontem. “Estamos trabalhando numa expectativa de tempo máximo de implantação de 60 dias, o que não significa que será com esse tempo todo”, afirmou Almeida César. (IS)
Fonte: bemparana.com
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais (do Brasil)
Apresentação no maior festival de bandas militares do mundo, "Edinburgh Military Tattoo 2011", realizado na Escócia no período de 05 a 27 de agosto, do corrente ano. Militares brasileiros tocando gaita escocesa, dentro da Escócia, é de arrebentar.
Show de desfile, demonstra que "Bater o pé" não é o principal, a coordenação é que faz a diferença.
Fonte:http://youtu.be/dJCeseZt6Kc
Show de desfile, demonstra que "Bater o pé" não é o principal, a coordenação é que faz a diferença.
Fonte:http://youtu.be/dJCeseZt6Kc
Bombeiros do Rio de Janeiro na luta pela PEC 300
Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=_GJhGzyU3NU&feature=player_embedded
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